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O potencial uso do ozônio como agente antifúngico e antiaflatoxigênico em castanhas e seu efeito na qualidade nutricional

Resumo

O gás ozônio é considerado um agente antimicrobiano seguro em indústrias alimentícias. Aqui, avaliamos as atividades antifúngicas e antiaflatoxigênicas do ozônio contra a contaminação fúngica em nozes. Os gêneros fúngicos mais predominantes em nozes foram Aspergillus, Penicillium, Fusarium e Rhizopus. O ozônio (4 ppm) reduziu significativamente a esporulação fúngica de A. flavus e sua produção de aflatoxinas. Curiosamente, o tratamento de nozes com ozônio reduziu a contagem total de fungos e aumentou a degradação de aflatoxinas em aproximadamente 95% e 85%, respectivamente. O ozônio apresentou alta eficiência para aumentar a permeabilidade da membrana celular e a lesão da parede celular dos fungos. O aumento do tempo de exposição do ozônio em nozes em até 180 minutos levou à redução do total de lipídios, carboidratos e proteínas em 41,2%, 42,7% e 38,4%, respectivamente, em pistache, amêndoa e amendoim. Em conclusão, a ozonização é uma abordagem de descontaminação adequada para reduzir a carga microbiana em nozes, quando usada com tempo de exposição adequado.

Palavras-chave:
Aspergillus; aflatoxinas; antifúngico; antiaflatoxigênico; ozônio; nozes; qualidade nutricional

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