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Microencapsulação de Lactiplantibacillus plantarum com inulina e avaliação da sobrevida em condições gastrointestinais simuladas e suco de rosélia

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade de sobrevivência de Lactiplantibacillus plantarum 299v encapsulado em esferas de alginato de cálcio revestidos com quitosana, com inulina como prebiótico, em condições gastrointestinais simuladas e suco de rosélia. A concentração de cloreto de cálcio e inulina para a microencapsulação de L. plantarum 299v foi otimizada e a sobrevivência de L. plantarum livre e microencapsulado foi avaliada em condições gastrointestinais simuladas. A estabilidade do encapsulado otimizado L. plantarum 299v-inulina durante armazenamento foi determinada ao longo de quatro semanas em suco de rosélia a 4 °C e 25 °C. A fórmula otimizada para L. plantarum 299v foi de 2,0% (w/v) de cloreto de cálcio e 3,0% (w/ v) de inulina. Microesferas otimizadas de alginato de cálcio-quitosana contendo L. plantarum 299v com inulina apresentaram diâmetro médio de 685,27 μm sem diferença significativa (p>0,05) em relação às partículas sem inulina, e eficiência de microencapsulação de 95%. L. plantarum 299v encapsulado com inulina mostrou maior capacidade de sobrevivência (> 107 CFU/mL) do que células livres e L. plantarum 299v encapsulado sem inulina em condições gastrointestinais simuladas e após quatro semanas de armazenamento em suco de rosélia a 4 °C. Os resultados indicam que a a encapsulação por coextrusão e a adição de inulina melhoraram a viabilidade de L. plantarum 299v em suco de rosélia, protegendo o probiótico contra condições gastrointestinais desfavoráveis ​​e prolongando o armazenamento.

Palavras-chave:
Coextrusão; Probiótico; Armazenamento; Prebiótico; Digestão gastrointestinal; Otimização

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