Resumo
Os objetivos do presente estudo foram determinar a biodegradabilidade de espuma de amido/glicerol e de filme de poli(butileno-adipato-co-tereftalato)(PBAT)/amido usando métodos respirométricos e também comparar esses resultados com os de polímeros convencionais – poliestireno expandido e polietileno de baixa densidade. Um composto orgânico maturado foi utilizado como inóculo e sacarose foi utilizada como material de referência positiva. As eficiências de biodegradação (EB) após 47 dias foram: 35% para a sacarose; 34% para o amido/glicerol; 38% para o PBAT/amido. O amido/glicerol e o PBAT/amido apresentaram EB estatisticamente iguais à da sacarose, enquanto as embalagens convencionais não foram degradadas (p > 0,05). Espectroscopia de infravermelho e análises termogravimétricas mostraram que a microbiota deu preferência à degradação do amido em detrimento do PBAT na blenda PBAT/amido e também que parte do amido permaneceu intacta na matriz polimérica interna. Foi verificado que espuma de amido/glicerol e filme de PBAT/amido são embalagens altamente biodegradáveis, portanto podem ser usadas para aumentar a biodegradabilidade de alguns produtos, como bandejas descartáveis e sacolas plásticas de supermercado.
Palavras-chave:
Biopolímeros; PBAT; Sturm; Termoplástico; Amido; Compostagem