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Produção e propriedades de uma protease extracelular de um Bacillus sp termofílico

A produção de protease pelo termofílico Bacillus sp cepa SMIA-2 cultivado em culturas líquidas contendo citrato trissódico alcançou o máximo em 9h, com níveis de 1,93U/mg de proteína. O microrganismo utilizou várias fontes de carbono para a produção da protease, sendo que o amido foi o melhor substrato seguido por citrato trissódico, ácido cítrico e sacarose. Entre as várias fontes de nitrogênio orgânico e inorgânico, o nitrato de amônio foi a melhor. Estudos sobre a caracterização da protease revelaram que a temperatura ótima desta enzima foi 60ºC. A enzima foi estável por 2h a 30ºC, enquanto a 40ºC and 80ºC, 14% e 84% da atividade original foram perdidas, respectivamente. O valor ótimo de pH encontrado para a enzima foi 8,0. Após a incubação da solução enzimática bruta por 24h a pH 5,5, 8,0, e 9,0 foi observado um decréscimo de em torno de 51%, 18% e 66% da sua atividade original, respectivamente. Um forte efeito inibitório foi observado na presença de K+, Hg2+, Cu2+. A presença de Hg+ resultou na perda completa da atividade da enzima na concentração de 1mM. A atividade foi estimulada pela presença do Mn2+ e Ca+2, indicando que estes íons tiveram um papel funcional na estrutura molecular da enzima.

protease; bactéria termofílica; Bacillus sp.


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