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Efeito da virulência e de repasses sucessivos de Xanthomonas campestris na produção de goma xantana

A virulência de seis isolados de Xanthomonas campestris foi determinada através da porcentagem de área foliar afetada, utilizando-se como hospedeiro Brassica oleraceae, comparada com o diâmetro de colônias, viscosidade e concentração da goma produzida "in vitro". A virulência dos isolados B, UPF e C7 variou entre 52-69%, enquanto os isolados CF e C e a estirpe B-1459 apresentaram valores entre 0-30% , constituindo dois grupos estatisticamente diferentes (p<0,05). A concentração final e a viscosidade da goma produzida, bem como o diâmetro das colônias, não apresentaram índice de correlação significativo quando comparados com a virulência calculada pela percentagem de área foliar afetada. Portanto, o parâmetro virulência não foi considerado satisfatório como indicativo para a seleção de microrganismos produtores potenciais de goma xantana. O repasse sucessivo de um isolado de X. campestris na planta hospedeira não demonstrou um aumento significativo na xantana produzida in vitro e nos níveis de viscosidade do produto final. Este fato sugere que uma maior interação entre planta e bactéria não estimula o aumento da produção e da viscosidade da goma xantana.

Xanthomonas campestris; repasses sucessivos; virulência; xantana


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