Acessibilidade / Reportar erro

Estabilidade térmica de xilanases produzidas por Aspergillus awamori

O presente trabalho trata do estudo do efeito da temperatura na atividade e estabilidade de endo-xilanase e beta-xilosidase produzidas, extracelularmente, por Aspergillus awamori. O cultivo deste microrganismo, em bagaço de cana finamente dividido, produziu predominantemente endo-xilanases (30 U/ml) e menores atividades de beta-xilosidase (1,3 U/ml); esta última exibiu considerável estabilidade em faixa de temperatura variando de 35 a 55°C, por outro lado verificou-se uma menor termo estabilidade para a endoenzima. A estabilidade térmica de endo-xilanase foi aumentada consideravelmente através da adição de polióis, principalmente xilitol e sorbitol em concentração de 2,0 M. No que concerne à estocagem a baixa temperatura (-4°C), observou-se uma estabilidade particular na atividade endo-xilanásica (100%), durante 165 dias, porém, um decréscimo de aproximadamente 20% na atividade beta-xilosidásica foi verificado após os primeiros 15 dias de armazenamento nas mesmas condições, mantendo-se aproximadamente em 75% da atividade inicial no mesmo período de tempo.

Aspergillus awamori; estabilidade térmica; xilanases


Sociedade Brasileira de Microbiologia USP - ICB III - Dep. de Microbiologia, Sociedade Brasileira de Microbiologia, Av. Prof. Lineu Prestes, 2415, Cidade Universitária, 05508-900 São Paulo, SP - Brasil, Ramal USP 7979, Tel. / Fax: (55 11) 3813-9647 ou 3037-7095 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: bjm@sbmicrobiologia.org.br