Acessibilidade / Reportar erro

Atividade antimicrobiana da própolis contra bactérias periodontopatogênicas

A atividade antimicrobiana da própolis contra bactérias periodontopatogênicas (ATCC) foi investigada através de testes "in vitro". As cepas bacterianas testadas foram: Prevotella intermedia, Prevotella melaninogenica, Porphyromonas gingivalis, Actinobacillus actinomycetemcomitans, Capnocytophaga gingivalis e Fusobacterium nucleatum. A concentração inibitória mínima (CIM) foi determinada usando-se o método de diluição do extrato de própolis no meio de cultura em diferentes concentrações. Os resultados demonstraram CIM de 1 µg/ml para Actinobacillus actinomycetemcomitans e Capnocytophaga gingivalis; e 0,25 µg/ml para Prevotella intermedia, Prevotella melaninogenica, Porphyromonas gingivalis e Fusobacterium nucleatum. Alguns microrganismos que desempenham "in vivo" papel de superinfectantes também foram testados: a susceptibilidade de Candida albicans ao extrato etanólico de própolis foi observada na concentração de 12 µg/ml. A CIM para Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli e Staphylococcus aureus (tipo selvagem) foi de 14 µg/ml. Todos os patógenos periodontais e microrganismos superinfectantes testados foram sensíveis ao extrato de própolis testado. Os resultados obtidos encorajam a realização de novos estudos com esse extrato de própolis, para avaliar sua utilização como coadjuvante ao tratamento periodontal.

bactéria; patógeno periodontal; doença periodontal; concentração inibitória mínima; própolis


Sociedade Brasileira de Microbiologia USP - ICB III - Dep. de Microbiologia, Sociedade Brasileira de Microbiologia, Av. Prof. Lineu Prestes, 2415, Cidade Universitária, 05508-900 São Paulo, SP - Brasil, Ramal USP 7979, Tel. / Fax: (55 11) 3813-9647 ou 3037-7095 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: bjm@sbmicrobiologia.org.br