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Promoção do enraizamento e crescimento de eucalipto por rizobactérias

Neste trabalho, testaram-se 107 rizobactérias, isoladas da rizosfera de mudas de clones de eucalipto, quanto ao seu potencial como promotoras de enraizamento de estacas e miniestacas de eucalipto, em substrato à base de casca de arroz carbonizada e vermiculita (1:1). Estacas e miniestacas foram plantadas em tubetes cônicos contendo substrato tratado e não tratado (testemunha) e foram mantidas sob nebulização intermitente de água a 26-28ºC. Aos 35 dias, avaliou-se a porcentagem média de estacas enraizadas e a massa seca do sistema radicular. Dez isolados destacaram-se como indutores de enraizamento e crescimento, propiciando ganhos de até 110% e de 250%, respectivamente. Esses isolados também foram eficientes no enraizamento de miniestacas, cujos ganhos variaram de acordo com o clone e isolado testado. Os maiores incrementos obtidos no enraizamento de estacas foram superiores aos observados para miniestacas. Em geral, quanto menor o índice de enraizamento do clone, maior foi o ganho médio obtido com a inoculação. Apenas os isolados 3918 (código R98) e MF4 (código R87) foram capazes de produzir ácido indol-acético (AIA) in vitro, em quantidades equivalentes a 0,7 e 0,67 µg/ml de suspensão, respectivamente. Quando comparados ao tratamento de miniestacas em ácido indol butírico (AIB), estes isolados promoveram incrementos significativos na porcentagem de enraizamento e na massa seca do sistema radicular de miniestacas.

Eucalyptus; clonagem; miniestaquia; estaquia; rizobactéria


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