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Sobrevivência de Listeria monocytogenes em salame tipo italiano de baixa acidez, produzido sob condições brasileiras de fabricação

Salames têm sido considerados produtos prontos para o consumo com baixo risco de provocar listeriose devido aos obstáculos criados no processo de fabricação e suas características de pH e atividade água baixos, alta concentração de sal e presença de bactérias lácticas. Entretanto, a sobrevivência de Listeria monocytogenes nesta classe de produtos é verificada e estudos de processo visando à redução da contaminação por este patógeno, têm demonstrado que particularidades como variação dos parâmetros de processo, cepas de bactérias lácticas e de L. monocytogenes influenciam diretamente os resultados. Neste estudo três formulações foram avaliadas (uma padrão, uma com inoculação da cultura Lactobacillus plantarum e outra com adição 2% de lactato de sódio) empregando parâmetros de processo comumente praticados no Brasil. Os salames naturalmente contaminados apresentaram discreto aumento da população de L. monocytogenes no início do processo, seguidos por redução até o final da maturação. Os salames artificialmente contaminados tiveram redução considerável da contagem de L. monocytogenes não havendo diferenças significativas entre os tratamentos.

Listeria monocytogenes; Lactobacillus plantarum; embutido seco fermentado; sobrevivência; salame brasileiro


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