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Are metals of antifouling paints transferred to marine biota?

Devido sua alta toxicidade, o TBT está banido desde 2003, o que resultou na re-utilização de tintas a base de cobre. O objetivo deste trabalho é determinar se os metais provenientes das tintas anti-incrustantes (AFP) são transferidos para organismos bentônicos da Baía de Guanabara (BG) (Rio de janeiro, Brasil). Concentrações de metais foram analisadas em duas espécies de algas Ulva flexuosa e U. fasciata e no isópoda, Sphaeroma serratum, em duas áreas de marinas em locais de substrato artificial coberto com tintas AFP e em locais de substrato natural. Também foram coletadas amostras em uma área oceânica (controle). Concentrações de Cd, Cr, Cu, Pb e Zn foram determinadas por Espectrofotometria de Absorção Atômica. Concentrações mais elevadas de Cu, Pb e Zn foram detectadas na BG em ambas espécies de algas em relação a área controle. Dentre as espécies de algas e do isópoda da BG, as populações coletadas sobre as superfícies cobertas com AFP apresentaram concentrações significativamente mais elevadas do que as populações do substrato natural. Os resultados obtidos demonstram que a liberação de metais presentes nas AFP dos decks e embarcações, estão sendo acumulados pelas algas e isópodas. Esses resultados indicam que o revestimento com AFP é a principal fonte de metais para a biota de marinas em áreas da BG.

tintas anti-incrustantes; cobre; acumulação; organismos bentônicos; baía de Guanabara


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