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Relationship between isotopic composition (Δ18O and Δ13C) and plaktonic foraminifera test size in core tops from the Brazilian Continental Margin

O tamanho de testa dos foraminíferos é uma importante fonte de variabilidade isotópica (δ18O e δ13C) em amostras de sedimento marinho comprometendo as interpretações paloeceanograficas. No presente estudo, avaliou-se a relação entre o sinal isotópico medido em diferentes frações de tamanho de testa das espécies planctônicas, Globigerinoides ruber (branca) e Globorotalia truncatulinoides (dextral) em amostras de topo de dois testemunhos localizados na Margem Continental Brasileira. Os valores de δ18O foram utilizados para estimar a profundidade de calcificação de cada fração de tamanho. Os desequilíbrios nos valores de δ13C para cada fração de tamanho foram estimados. Os valores de δ18O em G. ruber (branca) não apresentaram tendência com o tamanho sugerindo que calcifica dentro de um mesmo intervalo de profundidade (c.a. 100 m) durante a ontogenia. Os valores de δ18O em G. truncatulinoides (dextral) apresentaram aumento com o tamanho refletindo a migração ontogênica em águas da termoclina (250-400 m). Os valores e desequilíbrios de δ13C aumentaram com o tamanho nas duas espécies indicando o efeito da variação nas taxas fisiológicas durante a ontogenia. Em G. ruber (white) os valores de δ13C dos maiores tamanhos (300µm e >355µm) refletem melhor os valores de δ13C DIC indicando que são mais apropriados para utilizar nas reconstruções paleoceanograficas.

Foraminíferos planctônicos; Isótopos estáveis; Tamanho testas


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