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Avaliação da curva glicoinsulinêmica nos pacientes com vestibulopatia periférica

Alterações metabólicas podem causar tontura. OBJETIVOS: Identificar a prevalência das alterações glicêmicas e glicoinsulinêmicas em pacientes com vestibulopatia periférica por meio da curva glicoinsulinêmica de 4 horas; verificar em que momento do exame foi encontrada a maior prevalência de casos alterados e se as curvas glicêmica e insulinêmica em conjunto superam a curva glicêmica isolada e glicemia de jejum. MATERIAL E MÉTODO: Estudo retrospectivo, com análise de 81 curvas glicoinsulinêmicas de quatro horas em pacientes com queixa de tontura de origem vestibular periférica. RESULTADOS: Alterações na curva glicoinsulinêmica de 4 horas ocorreram em 87,7% dos pacientes. Hipoglicemia ocorreu em 61,7% dos casos, hiperinsulinemia em 55,5%, hiperglicemia em 27,2%, intolerância à glicose em 12,3% e hipoinsulinemia em 1,2%. Exame normal em 12,3 % dos casos e glicemia de jejum alterada em 23,5%. CONCLUSÕES: A análise da curva glicoinsulinêmica de 4 horas evidenciou que 87,7% dos pacientes com tontura e hipótese de disfunção vestibular periférica apresentaram alterações do metabolismo da glicose ou insulina. O maior número de alterações foi encontrado até a terceira e quarta horas da curva glicoinsulinêmica. As curvas glicêmicas e insulinêmicas em conjunto superaram a curva glicêmica isolada e glicemia de jejum quanto à prevalência de casos alterados.

glicose; insulina; metabolismo dos carboidratos; tontura; vertigem


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