Resumo
Introdução:
A capacidade que um indivíduo hígido tem em estimar a vertical verdadeira em relação à Terra, quando alinha uma linha fluorescente em uma sala completamente escura é denominada de Vertical Visual Subjetiva (VVS).
Objetivo:
Avaliar a VVS com o método do balde em indivíduos brasileiros hígidos.
Método:
A VVS binocular foi medida em 100 voluntários hígidos, 50 do gênero feminino e 50 do masculino. Os voluntários indicaram a posição estimada em que uma linha fluorescente no interior de um balde alcançou a posição vertical. Foram realizadas 10 repetições, cinco no sentido horário e cinco no anti-horário. Os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística.
Resultados:
Observou-se que a maior concentração dos valores absolutos dos desvios da vertical esteve presente até 3º, independente do gênero e o desvio da vertical não aumentou conforme a idade. À análise da média dos valores absolutos dos desvios da vertical de 90% da amostra, foi encontrado o valor máximo de 2,6º e à análise de 95% o valor máximo foi de 3,4 de desvio da vertical.
Conclusão:
O método do balde é fácil de realizar e de interpretar na avaliação do desvio da vertical visual subjetiva em relação à vertical verdadeira de indivíduos brasileiros hígidos.
PALAVRAS-CHAVE:
Orelha; Equilíbrio postural; Membrana otolítica