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Nasalidade de fala e nasometria nas fissuras labiopalatinas

Resumo

Introdução:

A avaliação perceptiva é considerada padrão-ouro para avaliar a nasalidade de fala. Vários procedimentos são utilizados para coletar e analisar os dados percebidos, o que a torna suscetível a erros. Por isso, há uma preocupação crescente na procura de métodos que possam aperfeiçoá-la.

Objetivo:

Descrever e comparar os resultados da nasalidade de fala obtidos por meio de julgamento ao vivo, Teste de Hipernasalidade (THIPER), julgamento de gravações por juízes e nasometria.

Método:

Estudo retrospectivo de 331 pacientes com fissura labiopalatina unilateral operada. Foi realizada a análise dos resultados do julgamento da nasalidade ao vivo e por meio de gravações por juízes, do THIPER e da nasometria. Os dados foram coletados do prontuário dos pacientes, com exceção do julgamento das gravações das amostras de fala, que foi realizado por juízes múltiplos.

Resultados:

Foram obtidas porcentagens mais altas de ausência de hipernasalidade no julgamento ao vivo e no THIPER, com resultados iguais entre ambas (79%). Porcentagens menores de ausência de hipernasalidade foram obtidas no julgamento das gravações por juízes (66%) e para a nasometria (57%).

Conclusão:

Os melhores resultados entre as quatro modalidades de avaliação da nasalidade de fala foram obtidos para as realizadas ao vivo (julgamento por um fonoaudiólogo e THIPER).

PALAVRAS-CHAVE:
FISSURA PALATINA; FALA; MEDIDA DA PRODUÇÃO DA FALA; DIAGNÓSTICO; INSUFICIÊNCIA VELOFARÍNGEA

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