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Epidemiologia dos distúrbios de comunicação na infância em clínica foniátrica

INTRODUÇÃO:

Aquisição e desenvolvimento da linguagem demandam cuidados exigindo compreensão dos aspectos orgânicos e psíquicos no diagnóstico e tratamento. Assim, parceria entre foniatra e outros profissionais é, muitas vezes, determinante de um prognóstico favorável.

OBJETIVO:

Caracterizar clínica e epidemiologicamente os distúrbios de comunicação em crianças na prática clínica.

MÉTODO:

Coorte transversal histórica. Estudo epidemiológico retrospectivo de 297 prontuários de crianças atendidas em consulta foniátrica no período entre 1976 a 2005. Variáveis: origem do encaminhamento, gênero, média da idade, diagnóstico e conduta para tratamento.

RESULTADOS:

66% foram do gênero masculino e 34% do feminino com média de idade de 6,4 anos. Maior número de encaminhamentos foi realizado por fonoaudiólogos (38%). A queixa predominante era de alterações na fala 35% e ressaltam-se os diagnósticos na área da fala, linguagem e fluência (49,5%). Do total destacaram-se os encaminhamentos para: 28,2% fonoterapia e 11,8% psicoterapia.

CONCLUSÃO:

A população atendida foi predominantemente masculina, o diagnóstico aponta maior incidência em quadros de comprometimento na fala, linguagem e fluência e o tratamento mais indicado foi fonoterapia.

Linguagem infantil; Desenvolvimento da linguagem; Distúrbios da fala; Epidemiologia


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