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Desempenho fotossintético de feijão-de-porco [Canavalia ensiformis (L.) D.C.] sob déficit hídrico e após reidratação

Os efeitos do déficit hídrico e posterior reidratação foram avaliados em Canavalia ensiformis (L.) D.C., mediante parâmetros de trocas gasosas: fotossíntese (A), condutância estomática (g s), razão Ci/Ca e transpiração (E); fluorescência da clorofila a: razão Fv/Fm e Fv/F0. As plantas cresceram em casa de vegetação e após após 30 dias da emergência, suspendeu-se a irrigação naquelas submetidas ao déficit hídrico, obtendo-se os seguintes potenciais hídricos na antemanhã (psiam): -0,40 MPa (controle), -1,00 MPa (déficit hídrico moderado) e -2,30 MPa (déficit hídrico severo). Após, foram realizadas as análises de trocas gasosas e de fluorescência. As plantas foram reidradatas e, após um período de 24 h, as mesmas análises foram repetidas. Os regimes de déficit hídrico provocaram decréscimos significativos em A, E, g s e na razão Ci/Ca; contudo, não alteraram as razões Fv/Fm e Fv/F0. Após a reidratação houve o restabelecimento das trocas gasosas. Conclui-se que o déficit hídrico afetou negativamente a fotossíntese, mediante uma limitação estomática, o que se confirma pelos decréscimos em gs, na razão Ci/Ca e na manutenção da eficiência fotoquímica do FS II. Provavelmente, mecanismos de proteção tenham sido responsáveis pelo restabelecimento das trocas gasosas após a reidratação.

condutância estomática; déficit hídrico moderado; déficit hídrico severo; fluorescência; fotossíntese


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