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Romifidina ou xilazina associadas à quetamina em cães premedicados com levomepromazina

Investigaram-se neste estudo os efeitos cardiorrespiratório e analgésico da associação de romifidina ou xilazina com a quetamina em cães. Dezesseis cães receberam como medicação pré-anestésica 1,0 mg/kg de levomepromazina IV, seguido de 0,1 mg/kg de romifidina (n = 8) ou 1,0 mg/kg de xilazina (n = 8) associadas a 15 mg/kg de quetamina IM, utilizando-se protocolo aleatório de seleção dos grupos, em estudo duplo cego. Os cães de ambos os grupos apresentaram hipotermia, bradicardia, leve hipotensão e redução da freqüência respiratória e volume minuto. Poucas alterações foram observadas na concentração de CO2 expirada e na saturação de O2 na hemoglobina. Os valores de pH, PaO2 e bioquímica sangüínea não apresentaram diferenças ao longo do tempo em cada grupo ou entre os grupos. Os reflexos dolorosos permaneceram reduzidos por até 30 a 45 minutos após a aplicação dos alfa-2 agonistas e quetamina. Doze cadelas foram divididas em dois grupos, anestesiadas como acima e foram submetidas a ovarioisterectomia. A recuperação foi mais longa nas cadelas tratadas com romifidina/quetamina. Embora estes protocolos anestésicos tenham produzido mínimas alterações cardiorrespiratórias, a qualidade da anestesia não foi ideal para ovarioisterectomia.

Metotrimepazina; Xilazina; Ketamina; Cão


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