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Nota sobre abelhas Lestrimelitta rufipes (Freise) (Hymenoptera, Meliponina), atraídas por armadilhas com iscas odoríferas, na região Sul Fluminense do Estado do Rio de Janeiro

Note on bees Lestrimelitta rufipes (Friese) (Hymenoptera, Meliponina) attracted by scent traps in the South Region of the State of Rio de Janeiro

O estudo foi realizado bimestralmente entre agosto de 2006 e maio de 2007 na Região Sul Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. As armadilhas, modelo Carvalho-47, foram adaptadas e posteriormente montadas às 9 horas e retiradas 48 horas depois. Em cada ponto de coleta foram montadas 4 armadilhas, totalizando 20 armadilhas em toda a trilha. Durante o experimento, oito operárias de Lestrimelitta rufipes (Friese) foram capturadas, sendo sete atraídas por salicilato de metila e uma por cineole. Além dessas essências, foram utilizadas mais duas essências, eugenol e vanilina, porém essas duas essências não atraíram nenhum indivíduo. Todas as abelhas foram coletadas ao longo de novembro de 2006. Mesmo com ampla distribuição geográfica, L. rufipes não havia sido registrada na região Sul Fluminense, sendo também o primeiro registro de coletas dessa espécie através de armadilhas com iscas odoríferas. Não foi possível identificar o porquê da atração das operárias de L. rufipes ao salicilato de metila e cineole, uma vez que essas abelhas não visitam flores nem ninhos que poderiam conter tais fragrâncias. O método de coleta através de armadilhas com iscas odoríferas poderá ser empregado com diversos objetivos, entre eles, o de conhecer a riqueza e a distribuição desse gênero em diversas áreas.

abelha cleptoparasita; coleta de recursos; levantamentos; odor


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