Accessibility / Report Error

Estrutura e composição da ictiofauna de riachos da bacia do Rio Grande no estado de São Paulo, sudeste do Brasil

Resumos

O ponto médio de cada trecho foi georreferenciado via satélite com receptor GPS e o uso de metodologia padronizada de coleta de dados ambientais e peixes (baseada principalmente na pesca elétrica), possibilitou a obtenção das seguintes informações em cada local: 1) composição taxonômica da ictiofauna e contribuição, em termos de número de indivíduos e biomassa, de cada espécie para a ictiofauna local como um todo; 2) documentação fotográfica de espécimes representativos de cada espécie coletada com sua coloração natural; 3) descrição de cada ambiente coletado, com ilustrações fotográficas coloridas, e seus principais parâmetros bióticos e abióticos. No total foram coletados 3.070 exemplares, pertencentes a seis ordens, 18 famílias, 44 gêneros e 64 espécies, com biomassa total de 14,3 kg. Das espécies coletadas, aproximadamente 50% pertencem a ordem Characiformes, 26,5% a Siluriformes, 11% a Perciformes, 6% a Gymnotiformes, 5% a Cyprinodontiformes e 1,5% a Synbranchiformes. As espécies mais abundantes em termos de número de indivíduos foram Astyanax altiparanae (17,4%) e Hypostomus ancistroides (9%); aquelas com maior biomassa foram A. altiparanae (35%) e Geophagus brasiliensis (9%). Em termos de abundância e biomassa por família, a composição da fauna de peixes estudada indica a predominância expressiva de Characidae, seguida por Loricariidae e Cichlidae. Dentre os trechos amostrados, o trecho SG6 (26 espécies) e o PG4 (três espécies), apresentaram a maior e a menor riqueza em espécies, respectivamente, coincidindo com os valores obtidos para o índice de diversidade específica de Shannon-Wiener (H'= 1,08 e 0,26, respectivamente). A riqueza média encontrada foi de 12 espécies por trecho de riacho. Na estimativa de riqueza por extrapolação para o conjunto total de riachos amostrados na bacia do Rio Grande, obtivemos um valor de 93 espécies (erro padrão igual a três) indicando ser necessário um esforço amostral adicional moderado para atingir a assíntota da curva. Das 64 espécies coletadas, quatro (aproximadamente 6% do total) são seguramente novas, sete (aproximadamente 11% do total) possuem status taxonômico ainda indefinido, enquanto outras duas (aproximadamente 3% do total) são espécies certamente introduzidas. Analisando a estrutura trófica e espacial da ictiofauna estudada as 10 espécies numericamente dominantes nos riachos amostrados dividem-se, com base em dados de literatura, em ordem decrescente de importância numérica, em cinco guildas: onívoros nectônicos; invertívoros bentônicos; perifitívoros; algívoros e onívoros bentônicos. Uma chave de identificação para todas as espécies de peixes coletadas durante este estudo é fornecida ao final deste trabalho.

Bacia do Alto Rio Paraná; Rio Grande; Rio Turvo; Rio Pardo; Rio Sapucaí; peixes de riachos; diversidade; sudeste do Brasil


Each stream stretch had its midpoint located with a GPS satellite receiver and had its fish fauna sampled via a standardized environmental data and fish collection methodology (primarily utilizing electrofishing) with the aim of providing the following information about each stream: 1) the taxonomic composition of the fish fauna and the contribution of each species in that stream in terms of both number of individuals and biomass; 2) a photographic documentation of the live coloration of representative specimens of each collected species; and 3) the description of each sampled environment, with colored photographic illustrations and details of the main biotic and abiotic parameters. Overall 3,070 fishes were collected, belonging to six orders, 18 families, 44 genera, and 64 species, with a total biomass of 14.3 kg. Of the collected species, approximately 50% were Characiformes, 26.5% Siluriformes, 11% Perciformes, 6% Gymnotiformes, 5% Cyprinodontiformes, and 1.5% Synbranchiformes. The most abundant species in terms of total number of individuals were Astyanax altiparanae (17.4%) and Hypostomus ancistroides (9%); the species with the largest biomasses were Astyanax altiparanae (35%) and Geophagus brasiliensis (9%). In terms of abundance and biomass collected for each family, the Characidae was clearly the predominant family followed by the Loricariidae, and Cichlidae. Among the sampled stream stretches, locality SG6 with 26 species and locality PG4 with three species yielded the highest and lowest richness in terms of species numbers, respectively. This coincides with the values obtained for the Shannon-Wiener index of specific diversity (H' = 1.08 and 0.26, respectively). The median species richness for all streams stretches was 12. In the species richness estimate by extrapolation for all 18 sampled stream stretches, a value of 93 species was obtained (with a standard error of three) indicating the need for an additional moderate sampling effort to reach the asymptote of the curve. Of the 64 collected species, four (approximately 6% of the total) are clearly new to science and seven other species (approximately 11% of the total) are of indefinite taxonomic status and require further analysis. Two of the captured species are certainly introduced (approximately 3% of the total). Analysis of the trophic and spatial structure of the studied fish fauna indicates that the 10 numerically dominant species in the sampled streams can be grouped, based on published data, into five guilds that are in decreasing order of numeric importance: nektonic omnivores; benthic invertivores; periphytovores; algivores and benthic omnivores. An identification key for all the species of fish collected during this study is provided.

Upper Rio Paraná basin; Rio Grande; Rio Turvo; Rio Pardo; Rio Sapucaí; stream fishes; diversity; southeastern Brazil


ARTIGOS

Estrutura e composição da ictiofauna de riachos da bacia do Rio Grande no estado de São Paulo, sudeste do Brasil

Ricardo M. C. CastroI; Lilian CasattiII; Hertz F. SantosI; Alex L. A. MeloI; Luiz S. F. MartinsI; Katiane M. FerreiraI; Fernando Z. GibranI; Ricardo C. BenineI; Murilo CarvalhoI; Alexandre C. RibeiroI; Tatiana X. AbreuI; Flávio A. BockmannI; Gabriela Z. PeliçãoI; Renata StopigliaI; Francisco LangeaniII

ILaboratório de Ictiologia de Ribeirão Preto (LIRP), Departamento de Biologia da FFCLRP-USP (www.ffclrp.usp.br), Av. Bandeirantes 3900, 14040-901 Ribeirão Preto, SP, Brasil (e-mail: rmcastro@ffclrp.usp.br)

IIDepartamento de Zoologia e Botânica, IBILCE, Universidade Estadual Paulista (www.ibilce.unesp.br), R. Cristóvão Colombo 2265, 15054-000 São José do Rio Preto, SP, Brasil

RESUMO

O ponto médio de cada trecho foi georreferenciado via satélite com receptor GPS e o uso de metodologia padronizada de coleta de dados ambientais e peixes (baseada principalmente na pesca elétrica), possibilitou a obtenção das seguintes informações em cada local: 1) composição taxonômica da ictiofauna e contribuição, em termos de número de indivíduos e biomassa, de cada espécie para a ictiofauna local como um todo; 2) documentação fotográfica de espécimes representativos de cada espécie coletada com sua coloração natural; 3) descrição de cada ambiente coletado, com ilustrações fotográficas coloridas, e seus principais parâmetros bióticos e abióticos. No total foram coletados 3.070 exemplares, pertencentes a seis ordens, 18 famílias, 44 gêneros e 64 espécies, com biomassa total de 14,3 kg. Das espécies coletadas, aproximadamente 50% pertencem a ordem Characiformes, 26,5% a Siluriformes, 11% a Perciformes, 6% a Gymnotiformes, 5% a Cyprinodontiformes e 1,5% a Synbranchiformes. As espécies mais abundantes em termos de número de indivíduos foram Astyanax altiparanae (17,4%) e Hypostomus ancistroides (9%); aquelas com maior biomassa foram A. altiparanae (35%) e Geophagus brasiliensis (9%). Em termos de abundância e biomassa por família, a composição da fauna de peixes estudada indica a predominância expressiva de Characidae, seguida por Loricariidae e Cichlidae. Dentre os trechos amostrados, o trecho SG6 (26 espécies) e o PG4 (três espécies), apresentaram a maior e a menor riqueza em espécies, respectivamente, coincidindo com os valores obtidos para o índice de diversidade específica de Shannon-Wiener (H'= 1,08 e 0,26, respectivamente). A riqueza média encontrada foi de 12 espécies por trecho de riacho. Na estimativa de riqueza por extrapolação para o conjunto total de riachos amostrados na bacia do Rio Grande, obtivemos um valor de 93 espécies (erro padrão igual a três) indicando ser necessário um esforço amostral adicional moderado para atingir a assíntota da curva. Das 64 espécies coletadas, quatro (aproximadamente 6% do total) são seguramente novas, sete (aproximadamente 11% do total) possuem status taxonômico ainda indefinido, enquanto outras duas (aproximadamente 3% do total) são espécies certamente introduzidas. Analisando a estrutura trófica e espacial da ictiofauna estudada as 10 espécies numericamente dominantes nos riachos amostrados dividem-se, com base em dados de literatura, em ordem decrescente de importância numérica, em cinco guildas: onívoros nectônicos; invertívoros bentônicos; perifitívoros; algívoros e onívoros bentônicos. Uma chave de identificação para todas as espécies de peixes coletadas durante este estudo é fornecida ao final deste trabalho.

Palavras-chave: Bacia do Alto Rio Paraná, Rio Grande, Rio Turvo, Rio Pardo, Rio Sapucaí, peixes de riachos, diversidade, sudeste do Brasil.

ABSTRACT

Each stream stretch had its midpoint located with a GPS satellite receiver and had its fish fauna sampled via a standardized environmental data and fish collection methodology (primarily utilizing electrofishing) with the aim of providing the following information about each stream: 1) the taxonomic composition of the fish fauna and the contribution of each species in that stream in terms of both number of individuals and biomass; 2) a photographic documentation of the live coloration of representative specimens of each collected species; and 3) the description of each sampled environment, with colored photographic illustrations and details of the main biotic and abiotic parameters. Overall 3,070 fishes were collected, belonging to six orders, 18 families, 44 genera, and 64 species, with a total biomass of 14.3 kg. Of the collected species, approximately 50% were Characiformes, 26.5% Siluriformes, 11% Perciformes, 6% Gymnotiformes, 5% Cyprinodontiformes, and 1.5% Synbranchiformes. The most abundant species in terms of total number of individuals were Astyanax altiparanae (17.4%) and Hypostomus ancistroides (9%); the species with the largest biomasses were Astyanax altiparanae (35%) and Geophagus brasiliensis (9%). In terms of abundance and biomass collected for each family, the Characidae was clearly the predominant family followed by the Loricariidae, and Cichlidae. Among the sampled stream stretches, locality SG6 with 26 species and locality PG4 with three species yielded the highest and lowest richness in terms of species numbers, respectively. This coincides with the values obtained for the Shannon-Wiener index of specific diversity (H' = 1.08 and 0.26, respectively). The median species richness for all streams stretches was 12. In the species richness estimate by extrapolation for all 18 sampled stream stretches, a value of 93 species was obtained (with a standard error of three) indicating the need for an additional moderate sampling effort to reach the asymptote of the curve. Of the 64 collected species, four (approximately 6% of the total) are clearly new to science and seven other species (approximately 11% of the total) are of indefinite taxonomic status and require further analysis. Two of the captured species are certainly introduced (approximately 3% of the total). Analysis of the trophic and spatial structure of the studied fish fauna indicates that the 10 numerically dominant species in the sampled streams can be grouped, based on published data, into five guilds that are in decreasing order of numeric importance: nektonic omnivores; benthic invertivores; periphytovores; algivores and benthic omnivores. An identification key for all the species of fish collected during this study is provided.

Key words: Upper Rio Paraná basin, Rio Grande, Rio Turvo, Rio Pardo, Rio Sapucaí, stream fishes, diversity, southeastern Brazil.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

9. Referências bibliográficas

Recebido em: 5/12/2003

Publicado em: 30/04/2004

  • AGOSTINHO, A.A. &JÚLIO Jr., H.F. 1999. Peixes da bacia do Alto rio Paraná. In Lowe-McConnell, R. H. Estudos ecológicos de comunidades de peixes tropicais (A.E.A.M. Vazzoler,A.A. Agostinho & P.T. Cunningham, tradutores.). EDUSP, São Paulo, p. 374-400.
  • AGOSTINHO, A.A., VAZZOLER, A.E.A.M. & THOMAZ, S.M. 1995. The high river Paraná basin: limnological and ichthyological aspects. In Limonology in Brazil (T.M. Tundisi, G. Tundisi & C.E.M. Bicudo, eds.). ABC/SBL, Rio de Janeiro, p. 59-103.
  • ALVARENGA, S.M., SILVA, J.E.B. & NUNES, P.S. 1997. Unidades de Relevo. In Recursos Naturais e Meio Ambiente: Uma visão do Brasil. IBGE, Rio de Janeiro, 208 p.
  • ARANHA, J. M. R., TAKEUTI D. F. & YOSHIMURA, T. M. 1998. Habitat use and food partitioning of the fishes in a coastal stream of Atlantic Forest, Brazil. Rev. Biol. Trop. 46:951-959.
  • ARCIFA, M. S. & MESCHIATTI A.J.1993. Distribution and feeding ecology of fishes in a Brazilian Reservoir: lake Monte Alegre. Interciência 18:302-313.
  • BENINE, R.C. 2000. Taxonomia e relações filogenéticas de Gymnocorymbus Eigenmann, 1908 (Characiformes: Characidae). Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual Paulista, Botucatu.
  • BRITTO, M.R. & CASTRO, R.M.C. 2002. New Corydoradinae catfish (Silurformes: Callichthyidae) from the Upper Paraná and São Francisco: the sister group of Brochis and most of Corydoras species. Copeia 2002:1006-1015.
  • BROWER, J.E. & ZAR, J.H. 1984. Field and laboratory methods for general ecology. Wm. C. Brown Publishers, Dubuque, 226 p.
  • BUCK, S. & SAZIMA I. 1995. An assemblage of mailed catfishes (Loricariidae) in southeastern Brazil: distribution, activity and feeding. Ichthyol. Explor. Freshwaters 6:325-332.
  • CASATTI, L. 2002. Alimentação dos peixes em um riacho do Parque Estadual Morro do Diabo, bacia do Alto Rio Paraná, Sudeste do Brasil. Biota Neotropica 2:1-14 (www.biotaneotropica.org.br).
  • CASATTI, L. & CASTRO, R.M.C. 1998. A fish community of the São Francisco River headwaters riffles, southeastern Brazil. Ichthyol. Explor. Freshwaters 9:229-242.
  • CASATTI, L., LANGEANI, F. & CASTRO, R.M.C. 2001. Peixes de riacho do Parque Estadual Morro do Diabo, bacia do Alto Rio Paraná, SP. Biota Neotropica 1:1-15 (www.biotaneotropica.org.br).
  • CASATTI, L., MENDES, H.F. & FERREIRA, K.M. 2003. Aquatic macrophytes as feeding site for small fishes in the Rosana Reservoir, Paranapanema River, southeastern Brazil. Braz. J. Biol. 63:213-222.
  • CASTRO, R.M.C. 1999. Evolução da ictiofauna de riachos sul-americanos: padrões gerais e possíveis processos causais. In Ecologia de Peixes de Riachos: Estado Atual e Perspectivas (E.P. Caramaschi, R. Mazzoni, C.R.S.F. Bizerril, P.R. Peres-Neto, eds.). Oecologia Brasiliensis, v. VI, Rio de Janeiro, p. 139-155.
  • CASTRO, R.M.C. & CASATTI, L. 1997. The fish fauna from a small forest stream of the upper Paraná River Basin, southeastern Brazil. Ichthyol. Explor. Freshwaters 7:337-352.
  • CASTRO, R.M.C. & MENEZES, N.A. 1998. Estudo diagnóstico da diversidade de peixes do Estado de São Paulo. In Biodiversidade do Estado de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao final do século XX, vol. 6 Vertebrados (R.M.C. Castro, ed., C.A. Joly & C.E.M. Bicudo, orgs.). WinnerGraph - FAPESP, São Paulo, p. 1-13.
  • CASTRO, R.M.C., CASATTI, L., SANTOS, H.F., FERREIRA, K.M., RIBEIRO, A.C., BENINE, R.C., DARDIS, G.Z.P., MELO, A.L.A., STOPIGLIA, ABREU, T.X., BOCKMANN, F.A., CARVALHO, M., GIBRAN, F.Z. & LIMA, F.C.T. 2003a. Estrutura e composição da ictiofauna de riachos do Rio Paranapanema, sudeste e sul do Brasil. Biota Neotropica 3:1-31 (www.biotaneotropica.org.br).
  • CASTRO, R.M.C., RIBEIRO, A.C., BENINE, R.C. & MELO, A. L. A. 2003b. Lophiobrycon weitzmani, a new genus and species of glandulocaudinae fish (Characiformes: Characidae) from the rio Grande drainage, upper rio Paraná system, southeastern Brazil. Neotropical Ichthyology 1:11-19.
  • CEMIG & CETEC. 2000. Guia ilustrado de peixes da bacia do Rio Grande. Companhia Energética de Minas Gerais e Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais, Belo Horizonte, 141 p.
  • COLWELL, R.K. 1997. EstimateS 5. Statistical estimation of species richness and shared species from samples. Version 5.0.1 (viceroy.eeb.uconn.edu/estimates, 08.ix.2001), University of Connecticut.
  • COSTA, W.J.E.M. 1987. Feeding habits of a fish community in a tropical coastal stream, rio Mato Grosso, Brasil. Stud. Neotr. Fauna Envir. 22:145-153.
  • ESTEVES, K.E. & GALETTI JR, P. M. 1995. Food partitioning among some characids of a small Brazilian floodplain lake from the Paraná River basin. Envir. Biol. Fish. 42:375-389.
  • ESTEVES, K.E. 1996. Feeding ecology of three Astyanax species (Characidae, Tetragonopterinae) from a floodplain lake of Mogi-Guaçu River, Paraná River Basin, Brazil. Envir. Biol. Fish. 46:83-101.
  • FERNANDES, L.A. & COIMBRA, A.M. 2000. Revisão estratigráfica da parte ocidental da bacia Baurú (Neocretáceo). Revista Brasileira de Geociências 30:717-728.
  • FERREIRA, K.M. 2002. Aspectos da biologia e ecomorfologia dos peixes de um riacho da bacia do rio Mogi-Guaçu, SP. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 139 p.
  • GARUTTI, V. 1988. Distribuição longitudinal da ictiofauna de um córrego na região noroeste do Estado de São Paulo, Bacia do Rio Paraná. Rev. Bras. Biol. 48:747-759.
  • GARUTTI, V. 1989. Contribuição ao conhecimento reprodutivo de Astyanax bimaculatus (Ostariophysi, Characidae), em cursos de água da bacia do Rio Paraná. Rev. Brasil. Biol. 49:489-495.
  • GARUTTI, V. & BRITSKI, H.A. 2000. Descrição de uma espécie nova de Astyanax (Teleostei: Characidae) da bacia do alto rio Paraná e considerações sobre as demais espécies do gênero na bacia. Comun. Mus. Ciên. PUCRS, Sér. Zool, Porto Alegre 13:65-88.
  • GÉRY, J. 1969. The fresh-water fishes of South America. In Biogeography and ecology in South America, vol. 2 (E. J. Fittkau et al., eds.). Junk, The Hague, p. 828-848.
  • GODOY, M.P. 1975. Peixes do Brasil: subordem Characoidei; bacia do Rio Mogi Guassu. Ed. Franciscana, Piracicaba, v. 1, p. 1-216.
  • HUECK, K. & SEIBERT, P. 1981. Vegetationskarte von Südamerika. Band IIa. Fischer, Sttutgart, 90 p.
  • KULLANDER, S.O. 2003. Family Cichlidae (Cichlids). In Check list of the freshwater fishes of South and Central America (R.E. Reis, S.O. Kullander & C.J. Ferraris Jr., orgs.). EDIPUCRS, Porto Alegre, p. 605-654.
  • LEE, S.M. & CHAO, A. 1994. Estimating population size via sample coverage for closed capture-recapture models. Biometrics 50:88-97.
  • LOWE-McCONNELL, R.H. 1987. Ecological studies in tropical fish communities. Cambridge Univ. Press, Cambridge, 382 p.
  • LOWE-McCONNELL, R.H. 1999. Estudos ecológicos de comunidades de peixes tropicais. Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil, 534 p.
  • LUDWIG, J.A. & REYNOLDS, J.F. 1988. Statistical ecology: a primer on methods and computing. John Wiley & Sons, New York, 337 p.
  • LUIZ, E.A., AGOSTINHO, A.A., GOMES, L.C. & HAHN, N.S. 1998. Ecologia trófica de peixes em dois riachos da bacia do Rio Paraná. Rev. Brasil. Biol. 58:273-285.
  • NIMER, E. 1989. Climatologia do Brasil. Secretaria de Planejamento e Coordenação da Presidência da República e IBGE, Rio de Janeiro, Brasil, 421 p.
  • OBARA, E. & MENDES, L. F. 1990. Aspectos da biologia dos peixes de um trecho da cabeceira do ribeirão Tamanduá, bacia do Rio Pardo, SP. Monografia de Conclusão de Curso, Departamento de Biologia, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 68 p.
  • OYAKAWA, O.T. 2003. Family Eryhrinidae (Trahiras). In Check list of the freshwater fishes of South and Central America (R.E. Reis, S.O. Kullander & C.J. Ferraris Jr., eds.). EDIPUCRS, Porto Alegre, p. 238-240.
  • PAVANELLI, C.S. & CARAMASCHI, E.P. 1997. Composition of the ichthyofauna of two small tributaries of the Paraná river, Porto Rico, Paraná State, Brazil. Ichthyol. Explor. Freshwaters 8:23-31.
  • PENCZAK, T., AGOSTINHO, A.A. & OKADA, E.K. 1994. Fish diversity and community structure in two small tributaries of the Paraná River, Paraná State, Brazil. Hydrobiol. 294:243-251.
  • PESQUISA FAPESP. 2003. O verde em São Paulo. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, São Paulo, n. 91 (encarte especial).
  • PETRI, S. & FÚLFARO, V.J. 1983. Geologia do Brasil. EDUSP, São Paulo, 631 p.
  • POWER, M. 1984 a. Grazing responses of tropical freshwater fishes to different scales of variation in their food. In Evolutionary Ecology of Neotropical Freshwater Fishes (T.M. Zaret, ed.). Dr. W. Junk Publ., Netherlands, p. 25-37.
  • POWER, M. 1984 b. Depth distributions of armored catfish: predator-induced resource avoidance? Ecology, 65:523-528.
  • POWER, M. 1990. Resource enhancement by indirect effects of grazers: armored catfish, algae and sediment. Ecology, 71:897-904.
  • REIS, R.E., KULLANDER, S.O. & FERRARIS, C. (Eds.). 2003. Check List of the Freshwater Fishes of South and Central America (CLOFFSCA), EDIPUCRS, Porto Alegre., 729 p.
  • SABINO, J. 2000. Estudo comparativo em comunidades de peixes de riachos da Amazônia Central e Mata Atlântica: distribuição espacial, padrões de atividade e comportamento alimentar. Tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 134 p.
  • SABINO, J. & ZUANON, J.1998. A stream fish assemblage in Central Amazonia: distribution, activity patterns and feeding behavior. Ichthyol. Explor. Freshwaters, 8:201-210.
  • SCHROEDER-ARAÚJO, L.T. 1980. Alimentação dos peixes da represa de Ponte Nova, Alto Tietê, São Paulo. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, 88 p.
  • SABINO, J. & CASTRO, R.M.C. 1990. Alimentação, período de atividade e distribuição espacial dos peixes de um riacho da floresta Atlântica (sudeste do Brasil). Rev. Brasil. Biol. 50:23-36.
  • SAZIMA, I. 1986. Similarities in feeding behaviour between some marine and freshwater fishes in two tropical communities. J. Fish. Biol. 29:53-65.
  • SILVA, A.M. & MARTINELLLI, L.A. 2002. Cobertura e uso do solo e ecologia da paisagem para sete bacias hidrográficas do Estado de São Paulo. Resumos III Simpósio do Programa BIOTA/FAPESP, São Carlos.
  • SILVA, C.P.D. 1993. Alimentação e distribuição espacial de algumas espécies de peixes do igarapé do Candirú, Amazonas, Brasil. Acta Amazonica, 23:271-285.
  • STRAHLER, A.N. 1957. Quantitative analysis of watershed geomorphology. Trans. Amer. Geoph. Union 38:913-920.
  • SOARES, M. G. M. 1979. Aspectos Ecológicos (alimentação e reprodução) dos peixes do igarapé do Porto, Aripuanã, MT.Acta Amazônica, 9: 325-352.
  • TEIXEIRA, R. L. 1989. Aspectos da ecologia de alguns peixes do arroio Bom Jardim, Triunfo, RS. Rev. Brasil. Biol., 49:183-192.
  • UIEDA, V.S. 1984. Ocorrência e distribuição dos peixes em um riacho de água doce. Rev. Brasil. Biol. 2:203-213.
  • UIEDA, V.S., BUZZATO, P. & KIKUCHI, R.M. 1997. Partilha de recursos alimentares em peixes em um riacho de serra no Sudeste do Brasil. An. Acad. Bras. Ci. 69:243-252.
  • USHIROHIRA, J. 1970. Crescimento e alimentação de três subespécies de peixes do gênero Astyanax Baird & Girard 1854 (Pisces, Characidae) do rio Mogi-Guaçu, SP. Monografia de Conclusão de Curso, Departamento de Biologia, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 34 p.
  • WEITZMAN, S.H. & PALMER, L. 1997. The common serpa tetra of aquarists: identified as Hyphessobrycon eques (Steindachner, 1882). Trop. Fish. Hob. 45:140-150.
  • WISCHNATH, L. 1993. Atlas of livebearers of the world. T.H.F. Publications, Neptune City, 336 p.
  • ZIESLER, R. & ARDIZZONE, G.D. 1979. The inland waters of Latin America. Copescal Technical Paper No. 1. Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO), Roma, 171 p.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    10 Jun 2013
  • Data do Fascículo
    2004

Histórico

  • Aceito
    30 Abr 2004
  • Recebido
    05 Dez 2003
Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP Departamento de Biologia Vegetal - Instituto de Biologia, UNICAMP CP 6109, 13083-970 - Campinas/SP, Tel.: (+55 19) 3521-6166, Fax: (+55 19) 3521-6168 - Campinas - SP - Brazil
E-mail: contato@biotaneotropica.org.br