Estefanocifístomas de Nausithoe aurea no Estado de São Paulo, Brasil (em águas subtropicais do Atlântico Sul ocidental), foram realocados com os seus substratos na natureza para estudar a sobrevivência em séries controle e experimental - isto é, os pólipos na posição original e invertidos e em cada série pólipos expostos e enterrados. Verificamos que N. aurea sobrevive por 13 meses na natureza, entre 1/3 - 1/4 de 268 estefanocifístomas como pólipos normais capazes de alimentação, por segmentação produz planulóides e rejuvenesce o pólipo - uma explicação adicional para a ocorrência agregada dos estefanocifístomas solitários. Tecidos vivos dormentes dentro da periderme do tubo foram considerados como estágios de quietação. Os resultados reforçam a idéia de que os coronados em geral têm a capacidade de conservar todo o tecido vivo e de transformá-lo durante o estágio séssil mais econômico energeticamente - o pólipo perene.
Cnidaria; Scyphozoa; Nausithoe aurea; perenização; estágios de quietação; Brasil