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Checklist dos Copepoda Cyclopoida de vida livre de água doce do Estado de São Paulo, Brasil

Checklist of fresh-water free living Copepoda Cyclopoida from São Paulo State, Brazil

Resumos

Estudo da biodiversidade de Copepoda Cyclopoida do Estado de São Paulo foi feito no Programa BIOTA/FAPESP, amostrando 207 corpos de água das 22 Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI). Foram registradas 39 espécies englobando tanto espécies de hábito planctônico como de hábito não planctônico. Destas, 6 espécies constituem registro novo no Estado de São Paulo sendo uma espécie nova, o Thermocyclops iguapensis, espécie restrita na costa Atlântica (Silva & Matsumura-Tundisi 2005a). Foram realizadas também correções de erros de identificação para algumas espécies: as espécies anteriormente identificadas como Mesocyclops kieferi, Mesocyclops brasilianus, e Paracyclops fimbriatus correspondem respectivamente Mesocyclops ogunnus, Mesocyclops meridianus e Paracyclops chiltoni. Estas correções são importantes, pois a correta identificação de uma espécie que pode vir formar a população mais significativa de um ambiente pode servir de indicativo das condições tróficas como verificado por Silva & Matsumura-Tundisi (2002) para relações entre espécies de Cyclopoida e o grau de trofia de reservatórios do médio e baixo Tietê.

Copepoda Cyclopoida de água doce; biota paulista; Programa BIOTA/FAPESP


The biodiversity of Cyclopoida copepods of São Paulo State was studied during the Program BIOTA/FAPESP. Samples were collected from 207 water bodies of the 22 Units of Management of Water Resources (UGRHI). From the 39 registered species, 6 were new records from São Paulo State. The new species Thermocyclops iguapensis is a species restricted to the Atlantic coast (Silva & Matsumura-Tundisi 2005a). For some species corrections of identification were made: species identified as Mesocyclops kieferi, Mesocyclops brasilianus, and Paracyclops fimbriatus are in reality respectively Mesocyclops ogunnus, Mesocyclops meridianus and Paracyclops chiltoni. These corrections are important since their populations can be indicators of the trophic conditions as verified by Silva & Matsumura-Tundisi (2002) for the reservoirs of the lower and middle Tietê River, São Paulo State.

fresh-water Copepoda Cyclopoida; biodiversity of the State of São Paulo; BIOTA/FAPESP Program


INVENTÁRIOS

Checklist dos Copepoda Cyclopoida de vida livre de água doce do Estado de São Paulo, Brasil

Checklist of fresh-water free living Copepoda Cyclopoida from São Paulo State, Brazil

William Marcos da SilvaII; Takako Matsumura-TundisiI, * * Autor para correspondência: Takako Matsumura-Tundisi, e-mail: takako@iie.com.br

IInstituto Internacional de Ecologia, Rua Bento Carlos, 750, CEP: 13560-660, São Carlos, SP, Brasil

IIUniversidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS, Campus do Pantanal, e-mail: wmsilvax@gmail.com

RESUMO

Estudo da biodiversidade de Copepoda Cyclopoida do Estado de São Paulo foi feito no Programa BIOTA/FAPESP, amostrando 207 corpos de água das 22 Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI). Foram registradas 39 espécies englobando tanto espécies de hábito planctônico como de hábito não planctônico. Destas, 6 espécies constituem registro novo no Estado de São Paulo sendo uma espécie nova, o Thermocyclops iguapensis, espécie restrita na costa Atlântica (Silva & Matsumura-Tundisi 2005a). Foram realizadas também correções de erros de identificação para algumas espécies: as espécies anteriormente identificadas como Mesocyclops kieferi, Mesocyclops brasilianus, e Paracyclops fimbriatus correspondem respectivamente Mesocyclops ogunnus, Mesocyclops meridianus e Paracyclops chiltoni. Estas correções são importantes, pois a correta identificação de uma espécie que pode vir formar a população mais significativa de um ambiente pode servir de indicativo das condições tróficas como verificado por Silva & Matsumura-Tundisi (2002) para relações entre espécies de Cyclopoida e o grau de trofia de reservatórios do médio e baixo Tietê.

Número de espécies: no mundo: 609, no Brasil: 84, estimadas no Estado de São Paulo: 39.

Palavras-chave: Copepoda Cyclopoida de água doce, biota paulista, Programa BIOTA/FAPESP.

ABSTRACT

The biodiversity of Cyclopoida copepods of São Paulo State was studied during the Program BIOTA/FAPESP. Samples were collected from 207 water bodies of the 22 Units of Management of Water Resources (UGRHI). From the 39 registered species, 6 were new records from São Paulo State. The new species Thermocyclops iguapensis is a species restricted to the Atlantic coast (Silva & Matsumura-Tundisi 2005a). For some species corrections of identification were made: species identified as Mesocyclops kieferi, Mesocyclops brasilianus, and Paracyclops fimbriatus are in reality respectively Mesocyclops ogunnus, Mesocyclops meridianus and Paracyclops chiltoni. These corrections are important since their populations can be indicators of the trophic conditions as verified by Silva & Matsumura-Tundisi (2002) for the reservoirs of the lower and middle Tietê River, São Paulo State.

Number of species: in the world: 609, in Brazil: 84, estimated in São Paulo State: 39.

Keywords: fresh-water Copepoda Cyclopoida, biodiversity of the State of São Paulo, BIOTA/FAPESP Program.

Introdução

Os Cyclopoida são os copépodos mais abundantes e de maior sucesso nos sistemas dulciaquícolas, podendo ser encontrados em rios, riachos, lagos, represas, áreas alagadas e corpos de água temporários (Huys & Boxshall, 1991). Estudos para o conhecimento da biodiversidade dos Cyclopoida, assim como os de outros grupos, têm sido realizados de maneira fragmentada e concentrados em certas localidades. Em revisão das espécies de Copepoda Cyclopoida neotropicais, Silva (2008) verificou que a riqueza de espécies e endemismo das localidades está diretamente ligada ao número de pesquisadores da região.

Um fato importante na taxonomia de Copepoda Cyclopoida atual, foi a mudança de paradigma sobre o cosmopolitismo das espécies. Revisões realizadas sobre o grupo vêm mostrando que as espécies restritas geograficamente são em maior número que as de ampla distribuição (Silva, 2008). Este fato aumenta a importância de estudos taxonômicos, pois estas espécies podem refletir as alterações ambientais e mostrar limites tanto para proteção quanto para intervenção, em áreas de importância ecológica e econômica.

Metodologia

Para a elaboração da lista de Copepoda Cyclopoida de vida livre do Estado de São Paulo foram consultadas as seguintes referências: Arcifa (1984), Claus (1893), Dussart & Defaye (1985), Dussart (1984, 1987), Gutierrez-Aguirre & Suarez-Morales (2001), Karaytug (1999), Kiefer (1936, 1956, 1927, 1929, 1925, 1931, 1933, 1976, 1981), Lowndes (1934), Matsumura-Tundisi & Silva (1999, 2002), Matsumura-Tundisi & Rocha (1983), Matsumura-Tundisi et al. (1990), Nogueira (2002), Nogueira et al. (2004), Reid (1989, 1985), Rocha & Bjornberg (1987), Rocha & Botelho (1998), Rocha (1999), Rocha et al. (1995), Sars (1901), Sendacz & Kubo (1982), Sendacz (1993), Silva & Matsumura-Tundisi (2002, 2005a), Silva (2003), Tundisi (1980).

Resultados & Discussão

1. Comentário sobre a lista

A Tabela 1 mostra a lista de espécies de Copepoda Cyclopoida de água doce do Estado de São Paulo. A lista apresenta 39 espécies distribuídas em 14 gêneros. No mundo são 609 espécies distribuídas em 43 gêneros. Na região neotropical são 148 espécies distribuídas em 22 gêneros e no Brasil são 84 espécies em 22 gêneros. A Tabela 2 mostra os corpos de água amostrados nas 22 UGRHI do Estado de São Paulo com as respectivas coordenadas. A Figura 1 refere-se ao mapa do Estado de São Paulo com as 22 UGRHI.


As espécies registradas nos corpos de água dos Estados do Amazonas, Pará e Distrito Federal (Rocha & Botelho 1998), são na sua maioria de lagoas temporárias, áreas inundadas e campos úmidos e estas não foram encontradas nos corpos de água do Estado de São Paulo.

No Estado de São Paulo, tanto as represas de grande porte ou de pequeno, tiveram uma grande importância na riqueza de espécies dos Cyclopoida. Entretanto, estes reservatórios construídos principalmente para geração de energia elétrica são interligados, promovendo uma homogeneização das comunidades planctônicas. Silva (2008) observou que nos reservatórios em cascata as espécies de Cyclopoida tendem ser as mesmas, variando apenas a sua densidade e dominância, segundo as características morfométricas e de qualidade de água dos reservatórios. Por outro lado, o Estado de São Paulo é destituído de lagos naturais permanentes e a construção de reservatórios promove o aumento de novos habitats para as populações de Copepoda Cyclopoida e redesenhando a distribuição destes organismos no estado.

2. Comentários sobre riqueza de espécies no estado de são paulo comparado com outras regiões

Assim como acontece com outros grupos zooplanctônicos o grupo dos Copepoda Cyclopoida foi bem estudado em corpos de água da região amazônica (Estado do Amazonas e Pará), com a ocorrência de espécies que não foram encontradas nos corpos de água do Estado de São Paulo. Como no Estado de São Paulo foram identificadas 39 espécies do total de 84 espécies encontradas no Brasil, poderia pensar que em termos de área explorada, o Estado de São Paulo apresenta maior riqueza de espécies, em relação as outras áreas, porém, isto não é verdade pois devemos levar em consideração que o numero de especialistas dedicando-se ao estudo dos grupos taxonômicos zooplanctônicos é maior no Estado de São Paulo do que nas outras regiões.

3. Principais avanços relacionados ao Programa BIOTA/FAPESP

No projeto "Biodiversidade zooplanctônica e o estado de degradação dos ecossistemas aquáticos continentais do Estado de São Paulo" foram amostrados 207 corpos de água nas 22 unidades hídricas de gerenciamento de recursos hídricos (UGRHI) e grande parte das espécies de Copepoda Cyclopoida de vida livre de água doce anteriormente registradas foram encontradas, sendo que todas as planctônicas ocorreram.

O Estado de São Paulo tem registrado 46% das espécies de Copepoda Cyclopoida de vida livre de água doce conhecidas no Brasil. Foram registradas 39 espécies no Estado, englobando tanto espécies de hábito planctônico quanto as não planctônicas. Sendo que, seis novos registros foram oriundos do Programa BIOTA/FAPESP, incluindo uma espécie nova, o Thermocyclops iguapensis, uma espécie restrita a costa atlântica (Silva & Matsumura-Tundisi 2005a).

O Programa BIOTA/FAPESP proporcionou também a correção de erros de identificação, como para as espécies Mesocyclops ogunnus identificada como M. kieferi, para M. meridianus identificada como M. brasilianus e Paracyclops chiltoni identificada como P. fimbriatus. Estas correções proporcionam um melhor conhecimento da ecologia da espécie assim como do sistema, como verificado por Silva & Matsumura-Tundisi (2002) para relações entre espécies de Cyclopoida e o grau de trofia de reservatórios do médio e baixo Tietê.

Além do avanço na taxonomia tradicional (morfológica) houve também a implantação de técnicas de citotaxonomia, que permitiu a separação de espécies sul americanas de Mesocyclops longisetus das norte americanas (Silva & Matsumura-Tundisi 2004) e de taxonomia molecular (Silva & Matsumura-Tundisi 2005b), ambas inéditas no Brasil para aplicação neste grupo.

4. Principais grupos de pesquisa

No Estado de São Paulo atualmente não existe grupo de pesquisa em Biodiversidade de zooplâncton que possa dar continuidade ao trabalho desenvolvido no BIOTA/FAPESP, pois após o término do Programa BIOTA/FAPESP, os pesquisadores se dispersaram, e aqueles vinculados à docência das Universidades não conseguiram dar prosseguimento à pesquisa em grupos taxonômicos. E os estudantes formados (doutores e pós doutores) também não tiveram oportunidade de se inserirem em Instituições de pesquisa para dar continuidade à pesquisa ficando totalmente perdidos.

5. Principais acervos

Os acervos principais se concentram em São Carlos, SP, em duas instituições, o Instituto Internacional de Ecologia que conta com amostras do Programa BIOTA/FAPESP (1999-2003), que amostrou todas as unidades hidrográficas de São Paulo e também dispõe de amostras de DNA extraídas de algumas espécies. A outra instituição é o Departamento de Ecologia Evolutiva da Universidade Federal de São Carlos, SP, que conta com amostras tanto do BIOTA/FAPESP (1999-2003) quanto do projeto Tipologia de represas (1978-1981), que abrangeram grande parte do Estado de São Paulo, além de amostras de várias regiões do Brasil. O Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo também tem um acervo que contém muitos tipos da fauna de Copepoda Cyclopoida descrita no Estado de São Paulo.

6. Principais lacunas do conhecimento

As principais lacunas são a não continuidade na formação de especialistas que abordem novas técnicas taxonômicas e de falta de conhecimento da biologia e ciclo de vida de grande parte das espécies. E também a formação de especialistas em várias regiões do Brasil que se dediquem à biodiversidade dos grupos taxonômicos, e só assim podemos ter uma visão mais precisa da riqueza de espécies que ocorrem no Brasil.

7. Perspectivas de pesquisa nos próximos 10 anos

Deve haver uma maior integração entre as unidades brasileiras para ampliar o conhecimento da distribuição e consequentemente da ecologia das espécies e do sistema. A implantação de um banco genético para comparar espécies seria de grande importância para a taxonomia de Copepoda Cyclopoida. E elaboração de modelos de dispersão em reservatórios considerando as características físicas e químicas do ambiente.

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Recebido em 06/07/2010

Versão reformulada recebida em 14/10/2010

Publicado em 15/12/2010

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    Autor para correspondência: Takako Matsumura-Tundisi, e-mail:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      03 Out 2012
    • Data do Fascículo
      Dez 2011

    Histórico

    • Aceito
      15 Dez 2010
    • Revisado
      14 Out 2010
    • Recebido
      06 Jul 2010
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