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Ribeiro (2014)
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As práticas ocorreram em aulas de Física e Matemática, em um Instituto Federal de Educação Profissional Integrada. Elas foram realizadas por docentes contratados, estavam previstas no PPP e na maior parte do tempo ocorreram dentro de sala. Ademais, a articulação entre as diferentes práticas, quando percebida, ocorria por agência dos professores. |
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Azevedo (2019)
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As práticas ocorreram em uma escola cuja proposta de EI era fomentada por parcerias entre Brasil e China e também com empresas privadas. Elas foram realizadas por professores de Matemática. Cerca de metade dos docentes da instituição possuía pós-graduação stricto senso. Nas práticas, evidenciou-se o uso de diferentes metodologias (Resolução de Problemas, Modelagem, TICs e Laboratório de Ensino de Matemática). Elas ocorriam, preponderantemente, na disciplina de Matemática e na Oficina de Ciências Exatas. A descrição da autoria sugere: esforço em realizar práticas em diálogo com os conteúdos da matriz curricular; que o currículo e o PPP previam espaço para planejamento semanal. Havia pagamento de gratificação para os professores que participavam desse planejamento. |
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Barbosa (2019)
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A autoria caracterizou a prática, obrigatória, do Acompanhamento Pedagógico (AP), ministrada por uma professora cujo vínculo de trabalho com a escola era frágil. Ela não era licenciada em Matemática e revelou que o espaço disponibilizado para realização dessa prática era improvisado. Revelou ainda que o conteúdo a ser desenvolvido chegava pronto do projeto, mas era adaptado a partir da realidade dos estudantes. Além disso, havia um controle das ações dessa prática por meio de uma ata de reunião de planejamento, ata essa que era enviada periodicamente ao MEC. Os estudantes público-alvo dessa prática eram aqueles cujo resultado era considerado “ruim” em uma prova diagnóstica. Havia limite de vagas e a prática iniciava-se em data posterior ao início das práticas regulares da escola. |
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Barboza (2019)
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A autoria revela aspectos de práticas conduzidas por uma professora de Matemática. Destaca-se o uso de uma metodologia intitulada Grupos Interativos (GI). Nesses grupos, propunha-se a resolução de problemas de Matemática, alguns típicos de livro didático. São características dos GI: planejamento; elaboração de atividades; atuação de voluntários em parceria com a professora; proposição de problemas (supostamente desafiadores) para mobilizar os alunos; problemas resolvidos em grupos pequenos e heterogêneos. |
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Silva (2019a)
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A autoria discorre sobre a experiência de uma escola cujos recursos provém da rede estadual e do Programa Brasil Profissionalizado. As práticas são organizadas em três blocos na matriz curricular: Formação Geral Básica, Formação Técnica e Parte Diversificada. Os professores das disciplinas de Formação Geral Básica trabalhavam em regime de dedicação exclusiva. Destaca-se a caracterização de uma prática por meio da qual um grupo de estudantes era retirado de sala de aula, para, em um laboratório, ser atendido por um professor de apoio que nem sempre possuía formação na área. Alguns alunos eram auxiliados por seus pares. |
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Kurek (2020)
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A autoria caracteriza práticas do Acompanhamento Pedagógico na Alfabetização Matemática. Os documentos orientadores investigados recomendam que tais práticas sirvam ao aperfeiçoamento das práticas escolares. Eles recomendam ainda que, para tanto, os educadores responsáveis façam uso de resolução de problemas, jogos e materiais manipuláveis. |
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Silva (2020)
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As práticas são organizadas em currículo único, por meio do Programa de Ensino Integral, em três blocos de disciplinas na matriz curricular: Base Nacional Comum, Eletivas e Atividades Complementares. Elas eram realizadas por professores com licenciatura em - ou habilitados a lecionar - Matemática. Eles possuíam vínculo formal com a escola. Algumas disciplinas ocorriam com número reduzido de estudantes. A autoria afirma que o TI trouxe consigo novas demandas burocráticas (elaboração de documentos, por exemplo). |
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Leite (2020)
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A autoria relatou uma prática que envolveu a realização de uma gincana. Nela, notamos o uso de metodologias alternativas às tradicionais, especialmente o uso de jogos. Essa prática não foi construída a partir de uma intencionalidade pedagógica explícita no PPP da escola e foi desenvolvida em um Centro de Educação em TI no Piauí. |
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Sousa (2020)
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A autoria observou práticas realizadas em aulas de Matemática, regidas por um professor licenciado na área. Essas práticas, quase sempre, foram desenvolvidas a partir de uma metodologia expositiva (dialogada) e da resolução de problemas. Foi percebido o uso de TD nas práticas. Acerca do projeto de EI, notou-se a presença de princípios pedagógicos do ICE. As práticas são organizadas em dois blocos na matriz curricular: BNCC e Componentes Integradores. Com o advento do TI, o professor aboliu a tarefa de casa e os exercícios e problemas passaram a ser realizados e corrigidos, todos, em sala de aula. Tal situação limitou o uso de TD nas aulas. O TI ocupou mais tempo dos docentes o que limitou o planejamento das aulas. Percebeu-se a falta de espaços adequados para realização de algumas práticas e notou-se ainda que a internet disponível era de baixa qualidade. |
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Santos (2021)
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A autoria apresenta em um produto educacional práticas pensadas para um Centro de EI. Sugere-se a realização dessas práticas direcionadas por roteiros que evidenciam o conteúdo e as habilidades matemáticas. Nos roteiros nota-se uma explicação de como o professor pode, fazendo uso da robótica, trabalhar o conteúdo e as habilidades mencionadas. |
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Almeida (2021)
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A autoria caracteriza práticas organizadas com diferentes metodologias e estratégias de ensino. Nelas faz-se uso de: situações-problema como foco nas experiências cotidianas dos alunos e na aprendizagem matemática dos conteúdos; diferentes recursos (foco não exclusivo no livro didático); modelagem; contextualização; projetos de ensino; jogos digitais. Os docentes envolvidos revelavam formação específica em Matemática e a disposição em investigar a própria prática. As práticas tradicionais não desapareceram, mas, dado o TI, cederam espaço para a realização de práticas direcionadas por metodologias alternativas. |
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Moreira (2022)
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São caracterizadas práticas de três instituições diferentes: uma com curso de Magistério, outra de internato agrícola e uma de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI). A autoria faz menção à implementação do EMTI do RN, imposto por Decreto estadual, em 2017. As práticas das duas instituições mais antigas (Magistério e internato) revelaram metodologias tradicionais que a autoria nomeia como “quadro e giz” e foco no livro didático. Apenas o professor da escola de Magistério não possuía formação específica em Matemática. As práticas da escola do EMTI eram organizadas em um bloco de Formação Geral Básica e em outro de Formação Diversificada (modelo ICE). Informa-se que as práticas intencionavam a formação crítica dos estudantes e uma preocupação com o uso das seguintes metodologias: Projetos Interdisciplinares, Laboratório de Ensino e Resolução de Problemas Reais. Os temas de algumas disciplinas diversificadas atenderam às demandas dos próprios estudantes. |