Open-access “Está cedo, tenho tantas histórias para te contar”: oralidade e História Oral na investigação de escolas rurais paranaenses

Resumo

Apresentamos, neste artigo, considerações sobre a oralidade como fonte legítima de conhecimento para a compreensão de processos históricos que envolvem a educação (matemática) dos povos do campo no Brasil e, além disso, tratamos das potencialidades da História Oral, como recurso teórico-metodológico, aventadas por e percebidas a partir de investigações realizadas no estado do Paraná, para compreender, elaborar e registrar histórias de instituições escolares rurais. Tecemos, também, algumas considerações sobre os desafios e as possibilidades que essas pesquisas mostram quando praticam a História Oral e a colocam como metodologia potente para os estudos em História da Educação Matemática quando o objeto primeiro de análise são instituições de ensino rurais. Para tanto, escolhemos apresentar quatro pesquisas historiográficas, que registraram versões históricas sobre escolas rurais do estado do Paraná, em diferentes épocas: uma delas investigou uma Casa Escolar Rural e se propôs a elaborar uma narrativa sobre a primeira década de funcionamento desta instituição escolar (1961-1971); outra, considerou estudar um Grupo Escolar Rural (1947-1977); as outras duas pesquisas se dedicaram ao estudo de Escolas Itinerantes, uma delas não mais em funcionamento (2009-2016) e, a segunda, ainda em movimento de itinerância por estar localizada em um acampamento (2008-dias atuais).

Escolas Rurais; Educação do Campo; Narrativas; História Oral; História da Educação Matemática

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