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Cloretos (Cl-) nos solos do estado de São Paulo, e sua dosagem

Entre os métodos puramente químicos para a dosagem de cloretos no solo, tais como gravimétricos e volumétricos e os baseados em processos físico-químicos, tais como nefelométricos, colorimétricos e eletrométricos escolhemos por mais simples e exato, o eletro-titrométrico, ideado por Best (2). Foi estudada a técnica mais razoável e perfeita para a extração dos cloretos do solo e em seguida sua titulação. Como meio de extração escolhemos a água destilada, fazendo-a percolar por uma camada de solo. A relação entre solo e água foi de 1 :4. isto é, 50 gr de solo (terra fina) e 200 ml de água destilada. As dosagens tornaram-se, assim, bastante exatas e a duração do eletrodo de AgCl chegou a funcionar muito bem ainda depois de 1000 titulações. Isto não aconteceria se se usasse xima suspensão grosseira de solo para proceder à titulação. Consegue-se, com essa técnica, dosar cloretos, sem dificuldades, em 50 amostras de solo por dia. Conseguimos, assim, dosar cloretos em mais de mil amostras de solo de todo o Estado de São Paulo. Vimos que, no geral, o teor em cloretos é baixo, oscilando entre 0,2 e 2 mg de Cl~ por 100 gr de solo. Em algumas baixadas, sem circulação de água, encontramos até 20 mg por 100 gr de solo. Torna-se claro, pois, não possuirmos casos de solos ricos em sais (cloretos) que fossem prejudiciais à agricultura. Em muitos casos evidenciou-se grande pobresa em iônio Cl-, sendo recomendável mesmo a adição de cloretos nas adubações para verificar seus efeitos. Entre estes solos podemos citar a nossa terra-roxa-legítima. Estampamos série elevada de análises, apresentando o teor em Cl- no solo pág. . .) assim como um mapa do Estado de São Paulo, que esclarece o local de onde foram tomadas as amostras.


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