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PODER DISCRIMINATIVO DA POSIÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO E DOS TESTES ESTATÍSTICOS NA SELEÇÃO DE GENÓTIPOS

Em trabalhos de melhoramento de plantas autógamas, na fase do chamado processo reducional, procura-se separar as melhores linhagens e eliminar as menos promissoras, reduzindo, assim, o número de seleções para plantio nos próximos ciclos. No presente trabalho, por processo de simulação, estudou-se o poder discriminativo da posição de classificação na separação das melhores linhagens nos ciclos intermediários do melhoramento de plantas. Consideraram-se, ao todo, três ciclos de seleção e três grupos, definidos pelo número de seleções a avaliar nos vários ciclos e pelos diferentes níveis de porcentagem de seleção. No terceiro ciclo, além da escolha pelo posto, utilizaram-se, também, os testes estatísticos de Student, Duncan, Dunnett (unilateral), SNK e Tukey. Para evitar escape dos melhores materiais, recomenda-se, em função dos resultados, que, quando as seleções forem muitas no primeiro ciclo, sejam alocadas em três ou quatro experimentos menores, sempre com a presença do controle, empregando 40% de indivíduos selecionados. Na etapa final da escolha das seleções, procurou-se, por simulação, estudar o poder discriminativo dos testes estatísticos utilizados no terceiro ciclo, para diferenças de 15, 12,5, 10, 7,5, 5 e 2,5%. Foram estudados experimentos individuais e grupos de experimentos em que o coeficiente de variação foi de 10, 15 e 20%. Na análise conjunta de grupos, considerando três experimentos e três anos, o poder discriminativo foi bem mais alto que nos individuais, para todos os testes, com valores iguais a 78% ou maiores, quando o C.V. foi de 10% e as diferenças, iguais ou maiores que 7,5%.

melhoramento de plantas; porcentagem de seleção; posto; testes de comparação de médias


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