AVALIAÇÃO AGROTECNOLÓGICA E DO CICLO DE VARIEDADES DE ABACAXIZEIRO, EM DUAS DENSIDADES, EM VOTUPORANGA (SP)

AVALIAÇÃO AGROTECNOLÓGICA E DO CICLO DE VARIEDADES DE ABACAXIZEIRO, EM DUAS DENSIDADES, EM VOTUPORANGA (SP) (¹)

ADEMAR SPIRONELLO(²,⁶), NELSON BORTOLETTO(³), JOSÉ MARIA MONTEIRO SIGRIST(⁴) e VIOLETA NAGAI(⁵)

RESUMO

Desenvolveu-se um experimento, no Noroeste paulista, em duas densidades de cultivo, com o objetivo de estudar as variedades de abacaxizeiro existentes no Estado, com potencial produtivo e de qualidade de fruto, e muito mais resistentes à fusariose que as duas comerciais, a saber: Smooth Cayenne, Pérola (únicas cultivadas comercialmente no Brasil e ambas muito suscetíveis à fusariose), Rondon e Turi Verde. As densidades de cultivo foram D₁ = 60.606 plantas/hectare - linhas duplas de 30 x 30 x 80 cm, e D₂ = 35.714 plantas/hectare - 40 x 40 x 100 cm. Efetuou-se o experimento em parcelas subdivididas, com as principais (densidades) dispostas em blocos ao acaso com seis repetições. As subparcelas (variedades) constaram de duas linhas duplas com doze plantas úteis. Mediram-se, em cada planta, os períodos de emissão natural da inflorescência, os tempos decorridos desde essa emissão até o início e o término de florescimento e, deste último, até a colheita. Determinaram-se as dimensões e a massa dos frutos e das coroas, o número de mudas produzidas e, na polpa dos frutos, o grau Brix, a acidez, o pH, o teor de vitamina C e de textura. A variedade Smooth Cayenne apresentou maior produtividade de frutos (47%) e maior teor de sólidos solúveis da polpa (30%) que a média de `Pérola' e `Rondon'. Os resultados indicam a viabilidade de utilização da `Rondon' no cultivo comercial, como opção para substituir a `Pérola'. O aproveitamento da soca das variedades foi viável apenas na `Rondon', que mostrou frutos precoces e pouco menores que os da primeira produção. A maior densidade de cultivo proporcionou, na média das variedades, maior produtividade de frutos (56%), menor massa média de frutos e de coroas (10%) e menor número de filhotes por planta (14%).

Termos de indexação: abacaxi, Ananas comosus (L.) Merrill, variedades, avaliação agrotecnológica, densidade de cultivo.

ABSTRACT

AGROTECHNOLOGICAL AND CULTIVAR CYCLE EVALUATION OF PINEAPPLE IN TWO SPACINGS IN THE NORTHWESTERN REGION OF SÃO PAULO STATE, BRAZIL

A field trial has been carried out at the Northwestern region of São Paulo State, aiming at studying four pineapple cultivars (Smooth Cayenne, Pérola, Rondon and Turi Verde) in two plant densities (35,714 and 60,606 plants/hectare). The first two cultivars are highly susceptible to Fusarium while the others are considered to be resistant to the pathogen. A randomized complete block design with a split-plot arrangement (main plots = plant densities; subplots = cultivars) has been utilized. Several agronomic and fruit quality traits have been scored: time of inflorescence emission, flowering and fruiting duration, crown weight and number of slips/plant, fruit dimensions, acidity, Brix, vitamin C content, pH and texture of fruit pulps. The cultivar Smooth Cayenne has outyielded `Rondon' and `Pérola' by 47% and 30% (average fruit production and average pulp soluble solid contents, respectively). Moreover, `Rondon' has shown to be able to replace `Pérola' in commercial plantings, because of its flowering and fruiting earliness, similar fruit pulp, smaller plant size (allowing closer plantings), same fruit size in the first and ratoon crops, along with high Fusarium resistance. Higher plant densities have led to higher fruit productivities (56%), lower average fruit and crow weight (10%) and lower number of slips per plant (14%).

Index terms: pineapple, Ananas comosus (L.) Merrill, cultivar, agronomic/fruit quality traits, planting density.

1. INTRODUÇÃO

São Paulo é o 7^o Estado brasileiro produtor de abacaxi, com 22.500 t, mas o 4^o em valor econômico, sendo suas principais regiões produtoras as seguintes: Centro (Bauru e Marília), com 48%, e Oeste e Nordeste (São José do Rio Preto e Araçatuba), com 50%. A variedade cultivada quase com exclusividade é a Smooth Cayenne, enquanto a Pérola ocupa a maior área de cultivo no País. Essas duas são altamente suscetíveis à fusariose, causada por Fusarium subglutinans (Wollenw. Reinking) Nelson, Tousson & Marasas Comp. Noz. (Nelson et al., 1983), necessitando ser substituídas por outras resistentes. Entre as 50 variedades de Ananas comosus do Banco de Germoplasma do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Rondon e Turi Verde apresentam bom potencial de produção, boa qualidade de frutos e muito maior resistência à fusariose que as duas comerciais (Giacomelli & Teófilo Sobrinho, 1984; Espironelo(⁷) & Teófilo Sobrinho, 1991, Espironello et al., 1992). `Rondon' foi introduzida do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (proveniente do Mato Grosso), em 1965, e `Turi Verde', da Estação Experimental de També (PE) em 1969. A planta da `Rondon' é de pequeno porte e de folhas sem espinhos, ao contrário das demais, de porte bem maior e com espinhos nas margens da folha (na `Smooth Cayenne' apenas nas pontas). As folhas de `Rondon' são roxo-esverdeadas, as de `Smooth Cayenne' e `Pérola', verde-arroxeadas e as de `Turi Verde', verde-claras. Os frutos de `Smooth Cayenne' apresentam polpa amarelo-clara e as demais, branca.

A maior densidade de cultivo, segundo Py & Tisseau (1965), os quais relatam diversos autores, proporciona, até certo limite, frutos menores, porém maior tonelagem de frutos por hectare. Esses resultados foram confirmados, em São Paulo, por Giacomelli (1972) e, na Bahia, por Reinhardt (1980). Espera-se, assim, que variedades de porte de planta diferente, como aquelas em estudo, tenham comportamento diferente conforme a densidade populacional.

O objetivo do presente trabalho foi avaliar e comparar o potencial de produção e de qualidade de frutos e o ciclo vegetativo das quatro variedades, em função de duas densidades de cultivo, e encontrar opção de nova variedade para substituir as comerciais, suscetíveis à fusariose.

2. MATERIAL E MÉTODOS

Desenvolveu-se, na Estação Experimental de Votuporanga (lat. 20^o 25'S, long. 49^o 59'W, altura 505 m) um experimento com quatro variedades de abacaxizeiro e duas densidades de cultivo, de abril/91 a janeiro/94, sob irrigação por aspersão em latossolo vermelho-escuro câmbico eutrófico A mode-rado textura média.

Os tratamentos constaram das variedades Smooth Cayenne, Pérola, Rondon e Turi Verde e das densidades de cultivo: 60.606 plantas/hectare - D₁ (linhas duplas de 30 x 30 x 80 cm) e 35.714 plantas/hectare - D₂ (40 x 40 x 100 cm), densidade essa próxima da mais utilizada no Estado para a `Smooth Cayenne', de porte elevado.

O experimento foi efetuado em parcelas subdivididas, com as principais (densidades) dispostas em blocos ao acaso com seis repetições. As subparcelas (variedades) constaram de duas linhas duplas (úteis - exceto as plantas das extremidades), além de uma linha de cada lado como bordadura, totalizando 32 plantas/subparcela (12 úteis). Utilizou-se muda do tipo filhote, de tamanho médio.

Aplicaram-se fertilizantes nas doses de 250 kg/ha de P₂O₅ (superfosfato simples no plantio) e 450 kg/ha de N (sulfato de amônio) e 600 kg/ha de K₂O (sulfato de potássio) em cobertura, em maio/91(1/6 da dose), em março/92(2/6) e em maio/92(3/6). Antes do plantio, as mudas foram tratadas com fungicida e inseticida; no plantio, aplicou-se Furadan contra pragas de solo e, nas plantas, Vamidothion contra cochonilha. Não se adotou regulador de florescimento, em razão do estudo do ciclo natural da planta. Todas elas emitiram as inflorescências.

Em cada planta-mãe, fizeram-se duas anotações por semana da emissão da inflorescência (momento em que o botão emergente se torna visível) e do início e fim da emissão de flores; anotaram-se, também, a data de colheita dos frutos à medida que atingiam a maturação (de vez a medianamente maduros). Pesaram-se e mediram-se os frutos e suas coroas e contou-se o número de filhotes. No ano seguinte, pesaram-se os frutos da soca, isto é, da planta proveniente do brotamento de rebentões ou filhotes-rebentões (os filhotes são produzidos no pedúnculo do fruto; os rebentões, na haste da planta e, os filhotes-rebentões, na inserção do pedúnculo à haste).

As polpas de quatro frutos, por subparcela, foram avaliadas física (textura) e quimicamente por meio dos seguintes parâmetros:

(1) textura: determinada por meio de penetrômetro Effegi, modelo FT-327, com ponteira de 8 mm de diâmetro, em três pontos equidistantes, nas regiões basal, equatorial e apical dos frutos;

(2) grau Brix: determinado por meio de refratômetro manual marca Atago, com escala de 0 a 32%, em suco extraído da polpa nos mesmos pontos descritos para textura;

(3) pH: determinado por meio de poten-ciômetro Micronal, modelo B-274;

(4) acidez titulável e

(5) vitamina C: estabelecidas conforme Carvalho et al. (1990), sendo utilizados para os três últimos parâmetros sucos extraídos por centrífuga Walita, das metades basal e apical dos frutos.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Não houve diferenças na emissão da inflores-cência entre as duas densidades de cultivo utilizadas.

Na figura 1, constam os períodos de emissão (natural) da inflorescência das quatro variedades estudadas. As maiores emissões ocorreram do fim de junho ao fim de agosto. `Rondon' (RD) e `Pérola' (PR) mostraram-se precoces e `Smooth Cayenne' (SC) e `Turi Verde' (TV), tardias. Em um mês (11 de junho a 10 de julho), RD e PR emitiram, praticamente, todas as inflorescências, e SC e TV, após esse período. Os picos ocorreram de 20 a 30 de junho (PR), de 1^o a 10 de julho (RD), de 20 a 30 de julho (SC) e de 20 a 30 de agosto (TV).

Figura 1.
Emissão natural da inflorescência das quatro variedades estudadas: Rondon (RD); Pérola (PR); Smooth Cayenne (SC) e Turi Verde (TV)

`Rondon' e `Pérola' parecem ser mais sensíveis a quedas de temperatura para a indução da inflorescência, principalmente `Rondon', já que iniciaram a emissão 80 dias após pequena queda de temperatura (Quadro l). Em 15 de abril, houve queda maior, que, provavelmente, tenha provocado o pico da emissão em `Pérola' e `Rondon', respectivamente, 75 e 85 dias após. Para `Smooth Cayenne' e `Turi Verde', houve altos percentuais de emissão depois de 105 a 115 dias respectivamente. A maior emissão na `Turi Verde' se deu 70 dias após outra queda de temperatura, em 19 de junho. Parece que `Smooth Cayenne' e `Turi Verde' necessitam de temperaturas menores e de mais de uma queda brusca para que suceda a indução natural da inflorescência. Resultados semelhantes se deram no Norte (Giacomelli et al., 1984) e no Leste paulista (Espironelo & Teófilo Sobrinho, 1991).

No quadro 2, encontram-se os tempos decorridos para o desenvolvimento da inflorescência, do florescimento e do fruto até a colheita, bem como um resumo da análise da variância.

`Turi Verde' apresentou o mais curto período para o desenvolvimento da inflorescência; `Pérola' e `Rondon', o menor período de florescimento e, este último, o mais curto período de frutificação. Na soma desses períodos, `Rondon' revelou o mais curto tempo e `Smooth Cayenne', o mais longo. Espironelo & Teófilo Sobrinho (1991) obtiveram, no Leste paulista, valores praticamente iguais para `Rondon' e `Turi Verde' e um pouco maiores (144 dias) para `Smooth Cayenne' e `Pérola'. Giacomelli (1972) não encontrou diferenças (191 a 197 dias) no ciclo desde a emissão até a colheita, no cultivar Smooth Cayenne, em seis densidades (24.700 a 55.600 plantas/hectare). Na Bahia, Matos & Sanches (1989) verificaram que, no cultivar Pérola, a emissão da inflorescência ocorreu na 6ª semana após aplicação de indutor floral químico e que a maturação ocorreu mais precocemente (120 dias da emissão da inflorescência); entretanto, deve-se considerar que, no trabalho citado, o local é mais quente e ensolarado.

No quadro 3 constam as massas de frutos e produtividade de frutos e filhotes de abacaxizeiro.

A maior densidade (D₁) proporcionou maior produtividade de frutos (56%), menor massa média de frutos e coroas (10%) e menor número de filhotes por planta (14%). A variedade Rondon foi pouco influenciada (decréscimo de 4%) pela maior densidade em relação à massa média do fruto, ao contrário de `Smooth Cayenne'(11%) e `Pérola'(14%). A maior densidade de cultivo proporcionou aumento de produtividade de 63% para `Rondon' e de 50% para `Smooth Cayenne' e `Pérola'. Giacomelli (1972) obteve para `Smooth Cayenne', em São Paulo, aumento de 19% na massa de fruto entre 55.600 e 24.700 plantas/hectare, e decréscimo de 88% na produtividade (t/ha). Para `Pérola', na Bahia, Reinhardt (1980) obteve, para três densidades (de 27.800 a 39.200 plantas/hectare) 14% a mais de massa média e 25% a menos de produtividade de frutos.

Na comparação entre variedades, Smooth Cayenne apresentou a maior produtividade e massa média dos frutos (47% em relação à média de `Rondon' e `Pérola'), maior massa média de coroa e maiores diâmetros do fruto. Gonzaga et al. (1994) obtiveram, em Minas Gerais, para `Smooth Cayenne' e `Pérola', valores semelhantes aos obtidos no presente trabalho. Bezerra et al. (1979) verificaram que `Smooth Cayenne' produziu frutos maiores que `Pérola' (56%).

No quadro 4 estão os dados de dimensões dos frutos. A densidade populacional influenciou apenas o comprimento da coroa. `Pérola' e `Smooth Cayenne' tiveram frutos e coroas mais compridos que as outras. `Smooth Cayenne' e `Rondon' apresentaram frutos com formato de barril, aproximando-se, o segundo, mais do formato cilíndrico (Figura 2).

Figura 2.
Formato dos frutos das quatro variedades de abacaxizeiro estudadas.

O quadro 5 mostra os resultados de análises químicas e físicas de abacaxi e a indicação da significância dos efeitos, teste F na análise da variância.

As densidades de cultivo não influenciaram os resultados dessas análises e não houve interação entre as densidades e as variedades. Giacomelli (1972) também não obteve diferença no grau Brix para as densidades e cultivar já referidos, mas a obteve na acidez (27% maior na maior densidade).

No presente trabalho, houve diferenças entre as variedades para todas as características de análise, exceto para sólidos solúveis (grau Brix) do ápice dos frutos. Por não ter alcançado o completo amadurecimento, os frutos tiveram os ápices com menores teores de sólidos solúveis. `Smooth Cayenne' revelou o mais alto valor de grau Brix; `Turi Verde', o maior de vitamina C, e `Rondon', o menor. Este e `Pérola' apresentaram polpa com menor acidez e os maiores valores de pH; `Turi Verde', a maior acidez e o menor pH; `Pérola', a maior textura de polpa e `Turi Verde', a menor. Comparações semelhantes, com valores pouco menores para grau Brix e pouco maiores para acidez, foram encontrados por Espironelo et al. (1992) para as variedades Rondon, Pérola e Turi Verde. Bezerra et al. (1979) obtiveram 12,9<sup>o</sup> Brix e 0,22% de ácido cítrico para `Pérola' e 12,8^o Brix e 0,53% para `Smooth Cayenne'.

A correlação entre as análises químicas e físicas foi mais alta entre acidez titulável (AT) e pH (negativa; r = -0,96); outras correlações significativas foram obtidas entre AT e textura, vitamina C e pH (negativas), AT e vitamina C e textura e pH (positivas).

Comparando as partes dos frutos analisadas (intervalos de confiança pelo teste t a 5%), observaram-se diferenças significativas apenas para grau Brix e pH nas quatro variedades.

A `Rondon' não diferiu da Pérola nas características estudadas (exceto textura de polpa). A massa e o tamanho médio de seus frutos praticamente não foram influenciados pelo plantio mais adensado, que propicia grandes ganhos de produtividade, já que o porte da planta de `Rondon' é bem menor. Além disso, possui outras características desejáveis, como: (a) progenitor de grande potencial para o melhoramento genético; (b) resistência à fusariose em condições de campo com alta infestação do patógeno; (c) maior tolerância a cochonilha e a nematóides; (d) polpa do fruto semelhante à da `Pérola': pouco ácida quando madura, saborosa, suculenta e branca, própria para consumo ao natural.

`Turi Verde' apresentou o maior teor de vitamina C e excelente sabor, mas alta e rápida deterioração da polpa de seus frutos.

Quanto à produção das socas - Quadro 6 - colheram-se, em relação ao número total de plantas, 52% de frutos aproveitáveis da variedade Rondon e apenas 24% da `Smooth Cayenne' e 21% da `Pérola'. Por esse quadro, vê-se que, de modo geral, o menor aproveitamento de frutos deu-se na maior densidade (D₁) que, de modo semelhante ao ocorrido na primeira produção, proporcionou menor massa média de fruto, especialmente para `Smooth Cayenne' e `Pérola'. O baixo aproveitamento da soca de `Pérola' deveu-se à baixa e irregular produção de rebentões e à alta infestação da fusariose na planta e no fruto; na `Smooth Cayenne', à fusariose e ao tombamento e quebra dos filhotes-rebentões, presentes em maior percentual que os rebentões. `Rondon' propiciou, portanto, o melhor aproveitamento da soca, com produção de frutos precoces, pesando apenas 20% menos que aqueles da planta-mãe.

4. CONCLUSÕES

1. A variedade Smooth Cayenne mostrou maior produtividade, massa média dos frutos e teor de sólidos solúveis da polpa que as demais.

2. Os resultados indicaram a viabilidade de uso da variedade Rondon no cultivo comercial, como opção para substituir a `Pérola', desde que seus frutos sejam colhidos de vez a maduros.

3. O aproveitamento da soca revelou-se viável apenas na `Rondon', que apresentou frutos precoces e apenas 20% menores que aqueles da primeira produção.

4. A maior densidade de cultivo proporcionou maior produtividade de frutos (56%), menor peso médio de frutos e de coroas (10%), e menor número de filhotes (14%).

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⁽²) Seção de Fruticultura Tropical, Instituto Agronômico (IAC), Caixa Postal 28, 13001-970 Campinas (SP).

⁽³) Estação Experimental de Votuporanga (IAC).

⁽⁴) Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL).

⁽⁵) Seção de Técnica Experimental e Cálculo (IAC).

⁽⁶) Com bolsa de produtividade científica do CNPq.

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⁽¹

) Trabalho apresentado no XIII Congresso Brasileiro de Fruticultura, em Salvador (BA), de 27/11 a 2/12/94. Parcialmente financiado pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa Agropecuária (FUNDEPAG). Recebido para publicação em 31 de maio de 1996 e aceito em 6 de junho de 1997.

⁽⁷

) A. Espironelo é o mesmo autor do presente trabalho, sobrenome esse corrigido.

Datas de Publicação

• Publicação nesta coleção
  16 Jun 1999
• Data do Fascículo
  1997

Histórico

• Recebido
  31 Maio 1996
• Aceito
  06 Jun 1997