RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:
A prática de atividades físicas é considerada uma forma benéfica de redução de estresse diário. Quando não eliminado, o estresse é capaz de promover grande aumento de tensão muscular, hipertensão, asma, arritmias cardíacas e desenvolvimento de parafunções. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre a presença de hábitos parafuncionais e a prática de atividade física na adolescência.
MÉTODOS:
A amostra foi composta por 200 adolescentes, de ambos os sexos, com idade entre 10 e 19 anos, recrutados das clínicas do Curso de Odontologia da Universidade de Araraquara ou de escolas públicas e particulares do município. A presença de hábitos parafuncionais orais, apertamento diurno e de bruxismo do sono foram rastreados por meio de um questionário de autorrelato (sim/não). Os indivíduos responderam a um questionário para a identificação da prática de atividade física de acordo com o instrumento adotado na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE - 2012). Para o estudo de associação, os indivíduos foram divididos em relação à prática de atividade física em ativos (>300 minutos de atividade na semana) e inativos (≤300 minutos de atividade na semana).
RESULTADOS:
Observou-se que os meninos praticavam mais atividade física e por mais tempo quando comparado às meninas, entretanto, a prática de exercícios não apresentou associação significativa com a presença, quantidade ou o tipo de hábito parafuncional, e nem com a presença de dor extrafacial (p>0,05).
CONCLUSÃO:
O nível de atividade física não se associou à parafunção oral nem com pontos de dor extrafacial.
Descritores:
Adolescente; Exercício; Hábitos