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Comparação da terapia combinada com corrente interferencial associada ao ultrassom em indivíduos saudáveis

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:

Apesar de utilizada no campo terapêutico, há escassez de estudos que avaliem a terapia combinada ou a associação de correntes elétricas ao ultrassom terapêutico. O objetivo deste estudo foi comparar as duas formas em indivíduos saudáveis, analisando o limiar de dor ao frio e à pressão, número de acomodações e intensidade da corrente.

MÉTODOS:

Trinta voluntários saudáveis revezaram em três grupos de forma cruzada durante três semanas. A nocicepção foi avaliada por meio de estímulos pressóricos e térmicos na coluna lombar e dermátomos. Em seguida, o voluntário teve seu pé submerso em água fria, e avaliado o limiar e a intensidade da dor. Logo após foi aplicado a eletroanalgesia (terapia combinada, apenas associação da corrente com ultrassom, ou placebo), por 15 minutos. Para corrente interferencial bipolar, foram utilizados frequência de 4kHz e frequência modulada pela amplitude de 100Hz, com um eletrodo sobre L3 e o outro sobre S1. Quando se utilizou a terapia combinada, o cabeçote do ultrassom (1MHz) fez o papel do eletrodo posicionado sobre a região de L5-S1, na forma contínua, com dose de 0,4W/cm2. Foi avaliada a intensidade da corrente inicial e final, além do número de acomodações.

RESULTADOS:

Não houve diferença significativa entre os limiares dolorosos à pressão e ao frio, mas a terapia combinada, apesar de ter apresentado menor número de acomodações, necessitou maior intensidade da corrente.

CONCLUSÃO:

Nenhuma das terapias produziu diferença nos limiares dolorosos, mas a terapia combinada apresentou menor número de acomodações.

Descritores:
Analgesia; Estimulação elétrica nervosa transcutânea; Mensuração da dor; Modalidades de fisioterapia; Terapia por ultrassom

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