Open-access Intervenções de enfermagem para o manejo da dor aguda na sala de recuperação pós-anestésica: revisão de escopo

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS  O manejo da dor pela equipe de enfermagem na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) demanda resolutividade, visando concluir a recuperação dos pacientes. O objetivo do presente estudo foi mapear as intervenções de enfermagem para o manejo da dor aguda na SRPA.

CONTEÚDO  Trata-se de revisão de escopo, conforme a metodologia do Joana Briggs Institute, registrada no Open Science Framework (10.17605/OSF.IO/56TS7). A busca foi conduzida via Pubmed, Biblioteca Virtual em Saúde, Science Direct, Cochrane, CINAHL e literatura cinzenta e atualizada em 26 de março de 2025, além da busca exploratória. Foram incluídos na amostra 14 artigos que cumpriram os critérios de elegibilidade. As intervenções de enfermagem encontradas foram: a) farmacológicas - supervisão da infusão de opioides por meio da analgesia controlada pelo paciente ou analgesia peridural controlada pelo paciente; opioides por meio da analgesia controlada pela enfermagem; opioide por via venosa, oral ou intramuscular; analgésico por via oral; anti-inflamatório não esteroide por via venosa; e b) não farmacológicas - destacando-se aromaterapia, musicoterapia e Reik, reflexologia podal, toque terapêutico, imaginação guiada e medidas de conforto. Além disso, foi discutido o uso de escalas padronizadas para avaliação da dor como: escala visual analógica, escalas numéricas de dor e escala de classificação verbal. Identificou-se como principal limitação a ausência de estudos recentes.

CONCLUSÃO  Foram mapeadas intervenções farmacológicas e não farmacológicas, utilizadas em combinação, associadas à recomendação de avaliação sistematizada da dor, evidenciando a autonomia e importância da atuação da enfermagem no tratamento da dor aguda na SRPA.

Descritores:
Analgesia; Cuidados de enfermagem; Dor aguda; Enfermagem em pós-anestésico

DESTAQUES

Encontrou-se a recomendação de avaliação sistemática da dor por meio de instrumentos padronizados

Como medida farmacológica para o controle da dor, destaca-se a supervisão do uso de opioides por meio de analgesia controlada pelo paciente e analgesia controlada pela enfermagem

A aromaterapia destaca-se como medida não farmacológica

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