| Heiser et al.12
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Estudo experimental, controlado, prospectivo |
Investigar os efeitos de uma intervenção não farmacológica e não invasiva (música) em combinação com um agente farmacológico (morfina EV) nos níveis de dor, ansiedade, satisfação e parâmetros fisiológicos de pacientes no período pós-operatório. |
Microdiscectomia lombar. |
Uma hora de música ininterrupta, no estilo musical escolhido previamente pelo paciente ou sem musicoterapia + ACP endovenosa (morfina). |
Não houve diferença significativa entre os dois grupos para os níveis de dor e consumo de analgésicos. |
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| EUA |
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n= 34 |
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23 a 59 anos |
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Avaliação da dor após 1 hora na SRPA usando a EVA*. |
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| Choiniere et al.16
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Estudo prospectivo |
Avaliar eficácia, benefícios clínicos e econômicos ao comparar a ACP com administração regular de opioides IM após histerectomia. |
Histerectomia abdominal. |
Morfina EV (3mg) até alívio ou atingir dose máxima de 15 mg + morfina em ACP ou morfina IM. |
Os níveis de dor foram baixos e similares entre os grupos, porém os pacientes do grupo IM receberam mais morfina do que os pacientes do grupo ACP. |
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| Canadá |
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n=126 |
Avaliação da dor a cada 10 minutos até o alívio e após, com horário fixo utilizando EAV*. |
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37 a 49 anos |
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| Puntillo e Weitz17
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Estudo observacional |
Estudar a relação entre o relato de dor dos pacientes da SRPA e a quantidade de opioides administrada, bem como o efeito geral dos analgésicos dos pacientes. |
Cirurgia abdominal, ortopédica, descompressão torácica e simpatectomia cervical. |
Opioide EV (morfina, fentanil, combinação de morfina, fentanil e meperidina). |
O decréscimo do nível de dor não ultrapassou a dor moderada, sugerindo que a intervenção não foi eficaz, podendo estar relacionado às doses dos fármacos. |
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| EUA |
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n=39 |
Avaliação da dor a cada 5 minutos durante 90 minutos ou até a alta utilizando END*. |
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48 a 53 anos |
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| Taylor et al.18
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Estudo quase-experimental |
Examinar o efeito do uso da música na percepção da dor do paciente na SRPA. |
Histerectomia abdominal. |
Música relaxante escolhida previamente pelo paciente ou somente o uso de fone de ouvido silencioso + cuidados de enfermagem e administração de opioides EV e IM (morfina, meperidina e fentanil) e AINES EV (cetorolaco). |
Não houve diferença significativa entre os dois grupos para os níveis de dor. |
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Avaliação da dor a cada 15 minutos na SRPA usando ECV*; Avaliação da dor usando EGNID* antes da alta da SRPA. |
| EUA |
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n=61 |
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24 a 62 anos |
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| Scales19
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Estudo de caso |
Mostrar a efetividade de diferentes técnicas de cura holística no perianestésico para redução da dor e do estresse. |
Reparo artroscópico do ligamento cruzado anterior, meniscectomia partio-lateral artroscópica e reparação aberta do ligamento colateral do joelho esquerdo. |
Opioide oral (hidrocodona) + analgésico oral (paracetamol) + AINES EV (trometamina). |
O uso de técnicas holísticas melhorou o controle da dor quando associadas aos fármacos. |
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| EUA |
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n=1 |
Opioide oral (oxicodona) + analgésico oral (paracetamol). |
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37 anos |
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Reiki + reflexologia podal + toque terapêutico. |
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Avaliação da dor pela END*. |
| Laurion e Fetzer20
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Estudo piloto experimental |
Determinar o efeito da imaginação guiada e musicoterapia na dor, náusea e vômito e no tempo de permanência na SRPA de pacientes submetidas a cirurgia ginecológica laparoscópica. |
Cauterização/bandagem tubária laparoscópica bilateral e laparoscopias diagnósticas/operatórias com ou sem histeroscopia. |
Imaginação guiada por áudio |
Os grupos que receberam imaginação guiada ou música apresentaram menores níveis de dor (p=0,002). |
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Ou |
| EUA |
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Música |
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Ou |
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n=84 |
Cuidado convencional. |
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+ |
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20 a 55 anos |
Paracetamol e ibuprofeno (via de administração não especificada). |
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Avaliação da dor pela END* |
| Elstraete et al.21
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Estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo |
Avaliar o efeito de baixas doses contínuas de ketamina EV, suplementando anestesia à base de remifentanil e iniciadas imediatamente após a indução anestésica, no consumo de morfina pós-operatória e nas pontuações de dor. |
Amigdalectomia por eletrodissecção. |
Morfina 3mg EV a cada 5 minutos até que EVA* <30mm ao engolir. |
O acréscimo de cetamina na anestesia não diminuiu os níveis de dor no pós-operatório. |
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| França |
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Avaliação de dor em repouso e ao engolir pela EAV* aos tempos de 15, 30, 45, 60 e 90 minutos. |
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n=40 |
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22 a 49 anos |
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| Ikonomidou et al.22
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Estudo experimental, controlado, prospectivo |
Testar a hipótese de que ouvir música relaxante no pré e pós-operatório poderia afetar a experiência de dor, náusea ou bem-estar e que isso pode ter um efeito nos sinais vitais de mulheres passando por cirurgia ginecológica laparoscópica. |
Esterilização por laparoscopia ou tingimento tubário por laparoscopia como parte de um programa de infertilidade. |
Uso de fones de ouvido sem música |
Não houve diferença nos níveis de dor quando comparados os grupos. Porém, o consumo de opioides foi menor no grupo que recebeu música (p=0,04). |
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Ou |
| Suécia |
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Música pacífica de Flauta Pan após 15 minutos da admissão na SRPA. |
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+ |
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n=60 |
Opioide EV (cetobemidona 2.5mg) se dor > 3 ou a critério da enfermagem. |
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25 a 45 anos |
Avaliação da dor pela EAV*. |
| Pasero e McCaffery23
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Revisão narrativa |
Promover uma visão geral dos métodos primários usados para manejar a dor ortopédica e descrever o papel das enfermeiras perianestésicas na administração deles. |
Cirurgias ortopédicas. |
Analgesia multimodal, AINEs (oral, retal ou IV), paracetamol (oral ou retal), opioides EV, ACP (EV, oral e transdérmica). |
Há inúmeras maneiras de tratar a dor pós-operatória ortopédica e nenhum consenso de qual é melhor, porém há consenso de que a abordagem multimodal é mais efetiva. |
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| EUA |
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| Charuluxananan et al.24
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Estudo qualitativo retrospectivo |
Buscaram estudar o status de manejo da dor pós-anestésica para determinar fatores de aumento da qualidade dos serviços anestésicos na Tailândia. |
Não relatado. |
Opioide EV e IM (morfina, meperidina, fentanil e tramadol). |
O estudo revelou inadequação do manejo da dor na SRPA na Tailândia. |
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| Tailândia |
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Protocolo de avaliação da dor ou nenhuma avaliação. |
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n=261 |
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28 a 58 anos |
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| Tan et al.25
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Ensaio clínico randomizado |
Determinar a eficácia de um protocolo de analgesia controlada pela enfermagem em reduzir o tempo para atingir um escore satisfatório de dor pós-operatória. |
Cirurgia geral e ortopédica. |
Protocolo de analgesia administrada por médicos (grupo controle) |
O protocolo de analgesia controlada pela enfermagem foi eficaz em reduzir a dor em menor tempo (p=0,037). |
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| Singapura |
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Ou |
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n=120 |
Protocolo de analgesia controlada pela enfermagem (morfina EV em bolus 1-2mg) (grupo intervenção). |
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32 a 60 anos |
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Avaliação da dor pela END* |
| Aydogan et al.26
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Estudo prospectivo, randomizado duplo-cego |
Examinar a diferença na intensidade da dor aguda pós-operatória, consumo de morfina, e efeitos adversos entre pacientes que receberam ACP EV e AECP para o controle da dor de doadores de fígado. |
Hepatectomia direita para doação de fígado. |
Infusão de morfina pelo dispositivo de ACP e infusão de anestesia epidural + morfina pelo dispositivo de AECP. |
O uso da AECP demonstrou maior diminuição da intensidade da dor aguda pós-operatória e do consumo de morfina, do que o uso do dispositivo de ACP EV (p>0.05). |
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| Turquia |
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n= 42 |
Avaliação de dor pela EAV*. |
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18 a 38 anos |
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| Costalino27
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Pesquisa qualitativa |
Pretende-se averiguar a percepção do profissional de enfermagem mediante a dor do paciente no pós-operatório e as formas de conduta implementadas por eles no atendimento à queixa do paciente. |
Não se aplica. |
Condutas ligadas ao conforto (aquecimento, mudança de decúbito, manejo da distensão vesical) + Medidas por consulta ao médico (medicações). |
Para que a assistência ao paciente na SRPA seja eficaz, deve haver participação de todos os membros da equipe de forma articulada e em todo o processo. |
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| Brasil |
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n=8 profissionais |
Avaliação da dor por comunicação verbal, sem uso de instrumento. |
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| Biachi et al.6
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Revisão sistemática da literatura |
Analisar as evidências disponíveis na literatura sobre o efeito da aromaterapia para o manejo da dor pós-operatória na SRPA. |
Cirurgias abdominais, cirurgia para fratura de membros inferiores e cirurgia urológica. |
Aromaterapia com óleos essenciais: lavanda, limão, laranja doce, sálvia-esclareia e rosa damascena |
A aromaterapia foi efetiva para o alívio da dor. |
| Brasil |
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+ cuidado usual |
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n=6 estudos |
Ou |
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18 a 65 anos |
Placebo + cuidado usual. |
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Avaliação da dor usando EVA* ou END*. |