Open-access Prevalência de dores musculoesqueléticas e fatores associados em jogadores de futevôlei no Brasil

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS  O futevôlei é um esporte novo que vem ganhando popularidade no Brasil. Vários fatores contribuem para a escassa literatura sobre o esporte, como a popularização recente, a prática ainda crescente no âmbito internacional e o baixo incentivo financeiro. O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência de dores musculoesqueléticas e fatores associados em jogadores de futevôlei no Brasil.

MÉTODOS  Trata-se de um estudo observacional transversal realizado com 629 jogadores de futevôlei por meio de um formulário online. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos, tempo de prática, fatores psicossociais e intensidade da dor.

RESULTADOS  Dos 629 indivíduos, 450 (71%) eram do sexo masculino. Mais da metade da amostra, n=368 (58%), relatou ter se lesionado durante partidas de futevôlei, sendo a região lombar (41%) a mais afetada. A maioria dos jogadores de futevôlei relatou dor (54%), sendo a dor lombar a principal condição prevalente (46%). A análise de regressão logística múltipla mostrou associação entre lesões prévias ao jogar futevôlei (OR= 1,56; IC 95%: 1,08-2,25; p= 0,017), ser praticante da categoria master (OR= 8,68; IC 95%: 1,01-74,44); p= 0,049) e a prevalência de dor. Além disso, constatou-se que a faixa etária entre 18 e 22 anos (OR= 0,41; IC 95%: 0,19-0,88; p= 0,023) foi um fator de proteção.

CONCLUSÃO  A dor lombar foi prevalente em jogadores de futevôlei. Jogadores com lesões anteriores e da categoria master tiveram maior probabilidade de relatar dor. Ter idade entre 18 e 22 anos foi um fator de proteção contra a dor em comparação com ter mais de 43 anos.

DESCRITORES:
Dor musculoesquelética; Epidemiologia; Esporte; Futevôlei; Medicina esportiva; Traumatismos em atletas

DESTAQUES

A dor lombar é predominante em jogadores de futevôlei

Os jogadores com lesões anteriores e da categoria master tiveram maior probabilidade de relatar dor

Ter entre 18 e 22 anos de idade foi um fator de proteção para a dor em comparação com ter mais de 43 anos

ABSTRACT

BACKGROUND AND OBJECTIVES  Footvolley is a new sport that is gaining popularity in Brazil. Several factors contribute to the scarce literature about this sport, such as recent popularization, still-growing practice in the international sphere, and low financial incentives. This study aimed to analyze the prevalence of musculoskeletal pain and associated factors in footvolley players in Brazil.

METHODS  This is a cross-sectional observational study carried out with 629 footvolley players using an online form. Sociodemographic and anthropometric data, time spent practicing, psychosocial factors and pain intensity were collected.

RESULTS  Of the 629 individuals, 450 (71%) were male. More than half of the sample, n=368 (58%), reported being injured while playing footvolley matches, with the lumbar region (41%) being the most affected. Most footvolley players reported pain (54%), and low back pain was the main prevalent condition (46%). Multiple logistic regression analysis showed an association between previous injuries while playing footvolley (OR= 1.56; 95% CI: 1.08-2.25; P= 0.017), being a practitioner of the master category (OR= 8.68; 95% CI: 1.01–74.44; P= 0.049) and the prevalence of pain. Also, it was found that the age group between 18 and 22 years (OR= 0.41; 95% CI: 0.19-0.88; P= 0.023) was a protective factor.

CONCLUSION  Low back pain was prevalent in footvolley players. Players with previous injuries and those in the master category were more likely to report pain. Being aged between 18 and 22 was a protective factor against pain compared to being over 43.

KEYWORDS:
Musculoskeletal pain; Epidemiology; Sport; Footvolley; Sports medicine; Trauma in athletes

HIGHLIGHTS

Low back pain is prevalent in footvolley players

Players with previous injuries and in the master category were more likely to report pain

Being aged between 18 and 22 years was a protection factor to pain compared with being over 43 years

INTRODUÇÃO

O futevôlei é um esporte que teve origem na década de 1960 e se tornou popular em todo o mundo. Nos últimos anos, surgiram novas regras, atletas profissionais e competições oficiais1 . O futevôlei tem regras semelhantes às do vôlei de praia. Entretanto, o contato dos membros superiores com a bola não é permitido2 . Foram atribuídos benefícios à prática do futevôlei, como socialização, controle do estresse, flexibilidade corporal e fortalecimento muscular3 . O futevôlei é jogado na areia, e os jogadores de futevôlei são expostos à sobrecarga dos membros inferiores4,5 . Qualquer modalidade esportiva apresenta risco de lesão. Entretanto, fatores como excesso de peso e sobrecarga mecânica são relevantes1 . Outro fator importante associado a lesões musculoesqueléticas é a carga de treinamento esportivo. Quanto maior o tempo de exposição, maior o risco6 .

A dor musculoesquelética é uma condição de saúde que pode afetar as articulações, os músculos e os tendões e é prevalente em muitos esportes, levando a uma diminuição do desempenho7,8 . A dor intensa gera incapacidades críticas nos domínios das atividades e da participação, de acordo com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, levando ao absenteísmo no treinamento e à interrupção da prática esportiva9,10 . Fatores psicossociais, como medo e evitação e cinesiofobia, têm sido associados à dor, especialmente à dor crônica, mas ainda há necessidade de investigar a associação entre dor e fatores psicossociais11 . Estudos envolvendo jogadores de futebol mostraram que os fatores psicossociais podem aumentar o risco de lesão, a recorrência da lesão ou o atraso no retorno ao esporte12-14 .

A literatura limitada sobre futevôlei pode ser explicada pela recente popularização da modalidade e pelos baixos incentivos financeiros. Poucos estudos investigaram a prevalência de dor musculoesquelética, e foi observado um tamanho de amostra inadequado. Além disso, esses estudos não relataram a prevalência de dor considerando os segmentos corporais1,15 . O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência de dor musculoesquelética e os fatores psicossociais associados em jogadores de futevôlei.

MÉTODOS

Desenho do estudo

Estudo transversal foi aprovado pelo Comitê do Conselho de Ética do Centro Universitário Augusto Motta (CAAE: 39430720.7.0000.5235). Este estudo foi relatado de acordo com as recomendações da Declaração STROBE (Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology)16 .

Participantes

Jogadores de futevôlei (mulheres e homens) foram recrutados por meio de mídias sociais e boca a boca. Os dados foram coletados de janeiro a julho de 2021 por meio de uma pesquisa on-line criada na plataforma Google Form ®. Foram adotados os seguintes critérios de inclusão: idade entre 18 e 60 anos e prática de futevôlei em qualquer nível. Foram excluídos do estudo se não fossem brasileiros ou não pudessem preencher o formulário devido a condições físicas ou mentais.

Instrumentos e medidas

Os participantes foram convidados a responder a uma pesquisa online sobre dados demográficos, dados relacionados à saúde e informações sobre sua prática por meio de um formulário. O questionário, elaborado na plataforma Google Form, foi preenchido pelo participante e enviado por e-mail, celular ou mídia social em divulgação orgânica por meio de um link disponibilizado para atletas profissionais, professores de centros de treinamento e praticantes recreativos de futevôlei. O levantamento de sexo, idade e nível do praticante (iniciante, amador, profissional, master) compôs a parte introdutória do questionário de autopreenchimento. Dados antropométricos, como peso e altura, também foram obtidos por meio de autorrelato.

Para a prevalência e classificação da dor musculoesquelética, os participantes responderam à seguinte pergunta: “Você sente alguma dor hoje?”, com duas respostas possíveis: “Sim” ou ‘Não’. Em relação à região afetada, havia 11 respostas, e o participante podia escolher mais de uma resposta (nenhuma, pé ou tornozelo, panturrilha, joelho, coxa, quadril, virilha, coluna lombar, coluna cervical, ombro e cabeça). A intensidade da dor foi avaliada com a Escala de Classificação Numérica (NRS). Essa escala tem a vantagem de facilitar a compreensão do sujeito e, portanto, a escolha da resposta apropriada17 .

Os voluntários responderam à seguinte pergunta: “Qual foi a intensidade de sua última dor?”, e responderam em uma escala de zero a 10, em que (0) é nenhuma dor e (10) a pior dor já sentida.

A avaliação dos fatores psicossociais relacionados à dor foi realizada por meio de 9 perguntas extraídas de dois questionários18,19 , para avaliar a existência desses componentes em jogadores de futevôlei, abrangendo: a presença de sintomas de ansiedade- “Você se sente ansioso?”; isolamento social - “Você se sente socialmente isolado?”; catastrofização - “Quando sinto dor, é terrível e sinto que nunca vai melhorar.” e “Quando sinto dor, sinto que não aguento mais.”; depressão - “No último mês, você foi frequentemente incomodado por ter pouco interesse ou prazer em fazer coisas?”; cinesiofobia - “A atividade física pode prejudicar meu corpo.” e “Não devo fazer atividades físicas que possam piorar minha dor.”; estresse - “Você se sente estressado?”; e qualidade do sono - “Você teve problemas para dormir no último mês?”. A cada pergunta pode ser atribuída uma resposta entre 0 e 10. O valor 0 (zero) representa “não, de jeito nenhum/nunca faço isso/discordo totalmente”, aumentando gradualmente até 10, que significa “bastante/sempre faço isso/concordo totalmente”. Somente a pergunta sobre a qualidade do sono tinha 4 opções de resposta: “nenhuma, um pouco, alguma ou muita”.

Tamanho da amostra

O delineamento da amostra foi feito por meio do cálculo do tamanho da amostra, utilizando o programa Epi InfoTM versão 7.2 para calcular o tamanho da amostra, com intervalo de confiança de 95%. Devido à falta de estudos epidemiológicos que indiquem o número aproximado de praticantes de futevôlei em todo o território nacional, estima-se uma população de 100.000 praticantes em todo o território brasileiro, sendo necessária uma amostra representativa de 383 participantes.

Análise estatística

As características da amostra foram descritas por meio de valores absolutos, proporções, médias e desvios padrão. Modelos de regressão logística foram usados para verificar a associação entre as variáveis independentes e a prevalência de dor musculoesquelética (variável dependente). Fatores potencialmente associados (idade, sexo, altura, peso, tempo de prática, frequência semanal, nível de desempenho, depressão, qualidade do sono, isolamento social, estresse e se já se lesionou jogando) com p<0,2 na análise univariada também foram incluídos nos modelos de regressão logística múltipla. O nível de significância adotado no estudo foi de 95%. Todas as análises foram realizadas no RStudio versão 0.99.486.

RESULTADOS

A amostra consistiu em 629 participantes, 71% (n=450) do sexo masculino. A faixa etária com o maior número de praticantes, 27% (n=168), foi entre 28 e 32 anos. Outras características apresentadas foram o tempo de prática esportiva, pelo que grande parte tinha menos de 6 meses (36%, n=226), seguido por mais de 3 anos (30%, n=188). Quanto à prática semanal, 31% (n=193) jogavam 3 vezes por semana, e 52% (n=330) se consideravam no nível intermediário. O lado do membro dominante da maioria dos participantes foi o lado direito (86%, n=544 - Tabela 1).

Tabela 1
Características demográficas dos participantes.

Com relação à prevalência de lesões, (58%, n=368) relataram ter se machucado enquanto jogavam, sendo a região lombar (41%, n=150), o pé e o tornozelo (32%, n=117), o joelho (29%, n=108) e a virilha (28%, n=103) os mais afetados. Durante o preenchimento do formulário, 54% (n=341) dos indivíduos se queixaram de pelo menos alguma dor, sendo a região lombar (46%, n=156) a mais prevalente, seguida pelo pé e tornozelo (18%, n=61) e pelo pescoço (13%, n=46). A média da intensidade da dor foi de 4,37 ± 1,82. A maioria desses praticantes com dor procurou um profissional de saúde (63%, n=215) e parou de jogar futevôlei por algum período (62%, n=213). A média de ansiedade foi de 4,72 ± 3,21, e a de estresse foi de 3,72 ± 2,91. Do total, 56% (n=353) relataram pelo menos alguma dificuldade para dormir (Tabela 2).

Tabela 2
Prevalência de dor musculoesquelética e fatores associados.

A análise de regressão logística múltipla mostrou um aumento na chance de relato de dor por aqueles que tinham lesões anteriores - já haviam se machucado enquanto jogavam - (OR= 1,56; IC 95%: 1,08-2,25; p=0. 017), bem como praticantes do nível master (OR= 8,68; IC 95%: 1,01-74,44; p=0,049) e um fator de proteção para a faixa etária entre 18 e 22 anos (OR= 0,41; IC 95%: 0,19-0,88; p=0,023) quando comparados a praticantes com mais de 43 anos (Tabela 3).

Tabela 3
Associação entre dor musculoesquelética e fatores associados.

DISCUSSÃO

Os principais resultados indicaram que a maioria dos participantes sofreu lesões ao jogar futevôlei. A região lombar, o pé e o tornozelo, o joelho e a virilha foram as principais regiões anatômicas afetadas. Uma proporção considerável dos participantes relatou sentir dor, sendo a região lombar a mais afetada. Além disso, também foi observado que os problemas relacionados à dor levaram os jogadores de futevôlei a interromper temporariamente as rotinas de treinamento. Além disso, esta pesquisa revelou que os participantes com histórico de lesões anteriores e pertencentes à categoria master tinham maior probabilidade de relatar dor. Ao mesmo tempo, menos idade foi um fator de proteção.

Este estudo apresentou o maior tamanho de amostra entre os estudos de prevalência de dor em jogadores de futevôlei. A maioria dos estudos com tamanhos de amostra menores tinha objetivos diferentes1,2,15,20,21 . Embora a coleta de dados on-line possa facilitar o acesso a um número maior de pessoas, ela também pode limitar o processo de resolução de dúvidas durante o preenchimento do questionário, o que pode ser uma limitação deste estudo. Houve um baixo número de respostas de atletas profissionais, apesar dos esforços que foram feitos nas ligas para solicitar a participação de grupos de atletas profissionais e a busca ativa dos principais jogadores de futevôlei por meio das mídias sociais. A prevalência da dor pode ser influenciada pela participação esportiva dos participantes. A maioria dos participantes estava matriculada em outros esportes, além do futevôlei.

A idade e o nível do jogador parecem ser relevantes entre os jogadores de futevôlei. A baixa idade foi um fator de proteção para a dor musculoesquelética. Além disso, os jogadores de futevôlei do nível master tinham maior probabilidade de apresentar dor musculoesquelética. Em adultos mais velhos, os limiares somatossensoriais para estímulos não nocivos aumentaram, enquanto os limiares de dor por pressão diminuíram22 . Além disso, diferenças de idade na hipoalgesia induzida pelo exercício surgiram após exercícios isométricos e aeróbicos, com adultos mais jovens experimentando maior alívio da dor em comparação com adultos mais velhos, sugerindo que a resposta à dor induzida pelo exercício também pode ser modulada pela idade23 .

Apenas dois estudos investigaram a prevalência de dor ou lesões em jogadores de futevôlei1,15 . Um estudo, que incluiu 26 jogadores de futevôlei para identificar a prevalência de lesões, encontrou o joelho e a região lombar como as duas principais áreas afetadas, corroborando em partes com os achados do presente estudo15 . Outro estudo mostrou que 39% relataram ter sofrido lesões durante a prática do futevôlei, em comparação com este estudo, no qual 58% dos participantes relataram ter se lesionado1 . Quando os resultados dos dois estudos foram comparados com os resultados da presente pesquisa, observou-se que a região lombar e os joelhos foram os locais mais prevalentes de dor21 .

A região de dor mais prevalente nos indivíduos que participaram do presente estudo foi a região lombar (46%), representando uma porcentagem muito alta da amostra. Em segundo lugar, o pé e o tornozelo (18%) demonstraram uma grande discrepância na prevalência de dor nas regiões relatadas. No entanto, o início da dor sentida pelos participantes deste estudo não foi necessariamente durante a prática esportiva. Uma revisão sistemática recente buscou estudar a prevalência de dor lombar em praticantes de esportes, demonstrando que essa condição é persistente em diversas modalidades esportivas, mas a prevalência pode variar muito dependendo do esporte praticado, havendo a necessidade de mais estudos com o mesmo foco em algumas divisões específicas de cada esporte24 . Além disso, a região lombar foi a região do corpo mais prevalente (41%) em relação ao histórico de lesões, sendo um importante fator de risco para novos episódios de lombalgia25 .

Outros fatores que podem estar relacionados à dor lombar são o estresse e a ansiedade26 . A amostra desta pesquisa apresentou escores moderados de ansiedade e estresse, embora não tenha sido encontrada associação entre a presença de dor musculoesquelética e essas variáveis. Mais da metade dos participantes relatou distúrbios do sono (56%), variando de problemas leves a graves27,28 ; no entanto, os distúrbios do sono não foram associados a uma maior prevalência.

É necessária a realização de estudos longitudinais para investigar a incidência de dor musculoesquelética e os fatores de risco no futevôlei. Um campo de pesquisa emerge do presente estudo, considerando a popularidade do futevôlei e a falta de informações dos profissionais do esporte.

Limitações deste estudo

A principal limitação em relação à prevalência de dor na prática do futevôlei é o fato de que essa avaliação foi investigada com base nos autorrelatos dos participantes. A maioria dos participantes (75%) praticava outros esportes, além do futevôlei. Portanto, é possível que algumas dores relatadas, embora exacerbadas durante o futevôlei, possam ter se originado em outras atividades. Os resultados deste estudo devem ser interpretados com cautela, pois a coleta de dados foi baseada em um instrumento que não foi totalmente validado.

CONCLUSÃO

A dor lombar é predominante em jogadores de futevôlei. Os jogadores com lesões anteriores e da categoria master tinham maior probabilidade de relatar dor. Ter entre 18 e 22 anos de idade foi um fator de proteção para a dor em comparação com ter mais de 43 anos.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO - 2), pela colaboração e auxílio na divulgação desta pesquisa para os fisioterapeutas registrados no estado do Rio de Janeiro, e à Associação Brasileira de Fisioterapia Traumato-Ortopédica (ABRAFITO) - Fisioterapia no Trauma Ortopédico - pela colaboração e auxílio na divulgação desta pesquisa para os profissionais associados.

  • Fontes de fomento:
    não há.

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Editado por

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    24 Mar 2025
  • Data do Fascículo
    2025

Histórico

  • Recebido
    16 Jul 2024
  • Aceito
    05 Dez 2024
Creative Common - by 4.0
Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/), que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que o trabalho original seja corretamente citado.
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