Open-access O emprego da proloterapia nas disfunções temporomandibulares

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS  A busca por tratamentos minimamente invasivos para disfunções temporomandibulares (DTM) tem crescido nos últimos anos. A proloterapia, que utiliza soluções irritantes para induzir inflamação controlada e regeneração tecidual, surge como alternativa promissora. Este artigo analisa seus mecanismos de ação, indicações, contraindicações, fórmulas de aplicação e resultados clínicos.

CONTEÚDO  Nos últimos anos, pesquisas têm se concentrado em tratamentos clínicos e minimamente invasivos para as DTM, assim como quando e como empregá-los. A proloterapia destaca-se como uma abordagem minimamente invasiva, de baixo custo, realizada sob anestesia local, replicável e com baixa morbidade. Sua aplicação visa aliviar ou eliminar a dor e a DTM, sendo uma opção promissora nesses casos.

CONCLUSÃO  A proloterapia, baseada no uso de dextrose em diferentes concentrações, apresenta resultados encorajadores no tratamento das disfunções da articulação temporomandibular (DTM), especialmente em casos de dor miofascial, hipermobilidade articular e deslocamento do disco com redução. Ao estimular a regeneração tecidual e estabilizar a articulação temporomandibular (ATM), a técnica oferece uma alternativa menos invasiva com resultados duradouros. Contudo, é fundamental que mais estudos sejam conduzidos para padronizar protocolos, além de explorar de forma mais detalhada as indicações e contraindicações específicas.

Descritores:
Articulação temporomandibular; Disfunção temporomandibular; Proloterapia

DESTAQUES

A proloterapia, com glicose hipertônica, é eficaz no tratamento da dor miofascial, da hipermobilidade, da subluxação e do deslocamento do disco da articulação temporomandibular com redução

A proloterapia estimula fatores de crescimento, com reparação do tecido conjuntivo, reduzindo ou eliminando a dor

As injeções intra-articulares são procedimentos minimamente invasivos que podem ser empregados nas disfunções temporomandibulares refratárias a terapias ainda mais conservadoras

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