Resumo
O cimento ósseo de polimetilmetacrilato é considerado um material padrão como carreador de antibiótico em cirurgias ortopédicas. A energia ultrassônica é um método capaz de gerar efeitos biológicos por mecanismos térmicos e não térmicos. Este estudo teve como objetivo analisar a dispersão de azul de metileno em pérolas de polimetilmetacrilato combinada com a exposição em campo acústico gerado por ultrassom não térmico. Foram utilizados 49 corpos-de-prova, cada um composto por uma pérola de polimetilmetacrilato (0,6 mm de diâmetro) dopada com azul de metileno e depositada em amostra de gelatina. Quarenta espécimes foram divididos em quatro grupos de 10 amostras com base nas intensidades de ultrassom (Grupo 1: 1,0 W/cm2; Grupo 2: 1,5 W/cm2) e profundidade (A - 2 cm; B - 3 cm) dos grânulos de polimetilmetacrilato na amostra de gelatina. Os outros nove espécimes constituíram o grupo controle. O grupo controle diferiu estatisticamente dos outros grupos. Todos os grupos irradiados com ultrassom apresentaram diferenças significativas, exceto os Grupos 2A e 2B. A dispersão de azul de metileno na gelatina entre os grupos foi: 1A> 1B; 2A> 1A; 2B> 1A; 2A> 1B; 2B> 1B. Ultrassom de baixa intensidade permitiu maior dispersão de azul de metileno com polimetilmetacrilato posicionado mais superficialmente, e não ocorreu influência da profundidade da pérola com ultrassom de alta intensidade.
Palavras chave:
fonoforese; ultrassom não termal; osteomielite; tratamento