Resumo
Introdução A migração envolve o deslocamento de pessoas de seu local habitual de residência, enfrentando problemas de identidade e adaptação. No Chile, o número de migrantes aumentou, destacando-se as mulheres haitianas que enfrentam discriminação e racismo, afetando sua saúde mental e desempenho ocupacional.
Objetivo Este estudo analisa o desempenho ocupacional nas ocupações de tempo livre das mulheres migrantes haitianas na região metropolitana do Chile.
Método Utiliza-se uma abordagem fenomenológica e qualitativa, com um desenho descritivo que utiliza a entrevista semiestruturada como método de coleta de dados. O estudo foi conduzido com três mulheres migrantes que residem em uma Região Metropolitana do Chile.
Resultados Os resultados mostram que nos espaços privados predomina o cuidado do lar e da criança, enquanto nos espaços públicos as ocupações de lazer são priorizadas. A escolha dessas atividades é influenciada por diversos fatores, como o tempo disponível, a motivação, aspectos econômicos, climáticos e raciais, entre outros.
Conclusão Apesar da importância atribuída às ocupações de tempo livre, estas estão condicionadas e hierarquizadas, ressaltando a necessidade de potencializar facilitadores, como a motivação, para superar as barreiras contextuais identificadas. Este estudo qualitativo aponta aspectos que podem ser reconsiderados para futuras investigações.
Palavras-chave:
Migração; Mulheres; Terapia Ocupacional; Atividades Cotidianas