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Caminhos históricos da regulamentação dos school-based occupational therapists nos Estados Unidos da América1 1 Este material integra a proposta temática de pesquisa “Educação, Inclusão Escolar e Terapia Ocupacional: Perspectivas e Produções de Terapeutas Ocupacionais em Relação à Escola”, sendo, ainda, parte dos resultados de pesquisa que comporá uma tese de doutorado em andamento junto ao Programa de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos.

Resumo

Introdução

Os Estados Unidos da América (EUA) destacam-se pela quantidade expressiva de terapeutas ocupacionais atuando profissionalmente em escolas e pela produção de regulamentações específicas dessa ação profissional. Este artigo deriva de uma revisão sistemática de mapeamento, por meio da qual reunimos 190 textos em torno da temática “terapia ocupacional e escolas”. Destes, 10 eram textos (ensaios teóricos, artigos de reflexão, um documento oficial e um artigo “informativo”) que se voltavam para a atuação dos “school-based occupational therapists” (SBOTs).

Objetivo

Conhecer os caminhos pelos quais a regulamentação dessa atuação profissional ocorreu nos EUA, tomando-se legislações, documentos e publicações.

Método

Realizou-se uma análise compreensiva das publicações selecionadas (10) e da legislação relacionada reunida (5), consideradas como documentos a serem também descritos, produzindo-se um panorama geral sobre o tema e uma historicização da regulamentação da atuação dos SBOTs no país.

Resultados

Desde 1986, publicam-se artigos para o debate teórico e a reflexão acerca do desenvolvimento da terapia ocupacional estadunidense nas escolas. A essas, somam-se publicações na direção de constituir fundamentos teórico-práticos, compondo consensos operativos com vistas a viabilizar a contratação do serviço terapêutico-ocupacional nesse setor. Evidenciou-se o papel da associação profissional nacional estadunidense (AOTA), perpassando toda essa construção. Contudo, ao criarem-se determinados consensos, delimitou-se a ação profissional ao campo da deficiência, notadamente voltada a crianças e adolescentes.

Conclusão

Compreender essa trajetória pode nos inspirar quanto às estratégias eficientes criadas pelos terapeutas ocupacionais nos EUA, não obstante, seja necessário apreender nossas singularidades e construir formas orgânicas de ampliarmos esse campo no Brasil.

Palavras-chave:
Terapia Ocupacional/Tendências; Terapia Ocupacional/História; Educação; Escola; Exercício Profissional

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