Resumo
O aumento das doenças transmissíveis justifica a necessidade de verificar a eficácia não farmacológica de tratamentos alternativos. A música promove interações sociais e trabalho em grupo, auxilia em vários aspectos da aprendizagem humana, emoção e memória, e pode se tornar uma ferramenta terapêutica complementar. O objetivo deste estudo foi analisar a eficácia da musicoterapia como tratamento não farmacológico por meio de um desenho descritivo retrospectivo utilizando como parâmetros de busca: “musicoterapia” ou “programas de música” e “saúde” nas bases de dados Scopus e Web of Science. Dentre os principais resultados, destacamos que os programas de intervenção que utilizam a música como coadjuvante não farmacológico nas doenças não transmissíveis oferecem resultados positivos e significativos na melhora das patologias em que intervém. Com base nesses resultados, seria importante ampliar a formação dos profissionais de saúde na aplicação de técnicas baseadas na arte e especificamente na musicoterapia.
Palavras-chave:
Música; Saúde; Terapias Complementares