A terapia ocupacional no contexto da assistência à mãe e à família de recém-nascidos internados em unidade de terapia intensiva |
Atenção neonatal |
Mãe e família de recém-nascidos internados em UTI |
Favorecer desenvolvimento do vínculo mãe-bebê em situação de prematuridade. Orientar familiares acerca dos cuidados com o bebê prematuro. |
Grupos multiprofissionais voltados a orientações e reflexões. Grupos de atividades manuais. Estímulo aos pais em realizar os cuidados com o bebê já no hospital. |
Maior interação da mãe com o bebê. Segurança da família em realizar o cuidado com o bebê durante internação e pós-alta hospitalar. Contribuições para uma assistência integral e preventiva. |
Terapia ocupacional, a produção do cuidado em saúde e o lugar do hospital: reflexões sobre a constituição de um campo de saber e prática |
Atenção Hospitalar |
Não especificado |
Problematizar a existência de um campo específico de terapia ocupacional em práticas hospitalares e sua relação com a produção de saberes e práticas relativas ao cuidado em saúde. |
Reflexões sobre o núcleo profissional da T.O no campo da produção de cuidado em saúde, nos hospitais. Reflexão sobre os desafios da T.O para construir uma abordagem do processo saúde-doença buscando a integralidade e humanização do cuidado. |
Apontamentos sobre estratégias necessárias para a consolidação da T.O no campo da produção de cuidado em saúde, nos hospitais. |
Relato da experiência de aprimorandas do programa de terapia ocupacional em saúde mental numa enfermaria de pediatria |
Atenção infanto-juvenil |
Criança/ adolescentes hospitalizados e seu acompanhante |
Criar um espaço de atenção à subjetividade, à singularidade e às dificuldades surgidas com o afastamento do cotidiano das crianças e dos acompanhantes. |
Grupo de atividades com os pais. Grupo de atividades com as crianças. |
Acolhimento de sofrimentos psíquicos das crianças e de seus acompanhantes propiciando troca de experiências, facilitação das relações interpessoais dentro e fora do grupo. Valorização da vida humana na enfermaria. |
Terapia ocupacional e o cuidado integral a saúde de crianças e adolescentes: a construção do Projeto ACCALANTO |
Atenção infanto-juvenil |
Crianças e adolescentes, pais e cuidadores |
Apresentar o Projeto ACCALANTO, que desenvolve atividades de ensino, pesquisa, extensão no âmbito da terapia ocupacional e da saúde da criança e do adolescente, sob a perspectiva da integralidade e humanização do cuidado e da proteção integral da infância e da juventude |
Escuta e acolhimento às necessidades das crianças de 0 a 2 anos e de seus pais. Intervenções particularizadas com grau elevado de planejamento e controle; resgatando a cotidianidade e atividades gerais de crianças/adolescentes e de seus pais/cuidadores. Brincadeiras, atividades plásticas, contação de histórias ofertadas na brinquedoteca e nas áreas de convivência da enfermaria. Grupos de atividades ou acompanhamentos individuais com adolescentes em geral e jovens mães ofertando um espaço de re-invenção de si e de projetos de vida por meio de atividades cênicas (teatro, dança, performance, expressão corporal). |
Não informado. |
Banho humanizado em recém-nascidos prematuros de baixo peso em uma enfermaria canguru |
Atenção neonatal |
Recém-nascidos (RN) prematuros de baixo peso |
Investigar a adequação do banho humanizado nos RN prematuros e de baixo peso internados em uma enfermaria canguru, identificando suas contribuições para a resposta adaptativa ao ambiente. |
Banho humanizado por imersão. |
Favorecimento de melhor resposta adaptativa do bebê ao ambiente. Promoção de organização dos sistemas comportamentais, motores, fisiológicos e de interação ao meio, contribuindo beneficamente para o desenvolvimento sadio dos RN. Apontamento do banho humanizado como o mais adequado para os RN prematuros. |
Desvelando o papel do terapeuta ocupacional na oncologia pediátrica em contextos hospitalares |
Atenção pediátrica |
Terapeutas ocupacionais cadastrados no Grupo virtual de terapeutas ocupacionais de Contextos Hospitalares |
Investigar o papel do terapeuta ocupacional que atua em contextos hospitalares na oncologia pediátrica. |
Aplicação de um questionário semiestruturado voltado à caracterização profissional e de intervenção terapêutico ocupacional. |
O papel do terapeuta ocupacional perpassou por áreas diferenciadas e relacionadas à reabilitação, à promoção do desenvolvimento infantil, à humanização do atendimento, coordenação de setores específicos dentro do hospital, bem como incluiu as abordagens utilizadas para embasar suas práticas clínicas. |
As caixas de histórias na visão de profissionais de saúde como estratégia de enfrentamento da hospitalização infantil |
Atenção pediátrica |
Profissionais da saúde atuantes na enfermaria oncopediátrica de um hospital universitário no interior de São Paulo. |
Identificar a visão de profissionais de saúde de uma enfermaria oncopediátrica em relação ao “Programa de extensão caixa de histórias” no cuidado à criança hospitalizada. |
Preenchimento pelos profissionais de saúde que presenciaram ao menos uma vez a contação de história, de um roteiro composto por questões abertas voltadas à identificação das percepções profissionais quanto aos impactos do Programa. |
A contação de histórias facilita a realização de procedimentos médicos e de enfermagem e ajuda a equipe de saúde na realização de suas atividades. Não há compreensão das contações de histórias como um recurso terapêutico, sendo esta associada a uma técnica de distração. A ação melhora a qualidade da internação, combatendo os efeitos da hospitalização. |
MadAlegria Palhaços de hospital: proposta multidisciplinar de humanização em saúde |
Atenção ao adulto/idoso |
Adulto, idosos, grávidas de alto risco, pacientes com disfunções neurológicas, moléstias infecciosas, doença dermatológica ou câncer. |
O projeto visa a amenizar o ambiente hospitalar para os pacientes e para a equipe de trabalho, e influenciar na formação dos alunos da área da saúde com o intuito de obter profissionais diferenciados, que possam exercer sua profissão de maneira humanizada e interdisciplinar. |
Curso de formação para palhaços no Hospital. Curso de Formação para Contador de Histórias. Visitas semanais às enfermarias. |
O MadAlegria possibilita aos participantes ter uma experiência intensa de trabalho multiprofissional ainda na graduação, conhecendo melhor as outras profissões e suas interfaces, ao mesmo tempo que vivencia a equipe multiprofissional em atendimento hospitalar. Percepção de que o usuário se sente mais valorizado, o que reflete em sua autoestima e repercute em melhora no seu processo de reabilitação. |
O cotidiano, o lúdico e as redes relacionais: a artesania do cuidar em terapia ocupacional no hospital |
Atenção infanto-juvenil |
Criança e adolescente |
Instituir um cotidiano, tramas relacionais e ritmos que fossem marcados pelos movimentos infantis e pelo lúdico, como linguagem. Possibilitar uma apropriação do espaço hospitalar e de suas marcas por meio da ação lúdica e da produção de narrativas de si e daquele universo. Promover uma narrativa própria de si mesmo – criança, adolescente-(mãe)mulher- alguém que, em meio à processualidade da vida, experimentou a estada em um hospital. |
Oficinas de contação de histórias. Emprego das atividades lúdicas e de tecnologias leves. |
Produção de narrativas que possibilitaram tecer relações, apropriação do sentido de “estar no hospital”, identificação de estratégias de enfrentamento, respeito às singularidades; ressignificação. |
Avaliação dos sinais neurocomporta mentais de bebês pré-termo internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal |
Atenção neonatal |
Recém-nascidos prematuros. |
Descrever os sinais neurocomporta mentais de aproximação e retraimento apresentados pelos bebês prematuros durante os cuidados diários em uma UTI neonatal. |
Observação direta dos bebês antes, durante e após o procedimento de trocar a fralda. |
Sobrecarga de estímulos adversos que geram desequilíbrio no bebê; intervenção da terapia ocupacional no ambiente da UTIN está voltada à aplicação de intervenções destinadas a adequar os estímulos do ambiente ao mesmo tempo em que apoiam os esforços de autorregulação dos bebês, com o objetivo de favorecer um adequado desenvolvimento. |
Percepção dos cuidadores sobre a experiência de cuidar dos familiares e a relação com a equipe profissional no contexto da hospitalização |
Atenção familiar |
Cuidadores/ familiares de usuários hospitalizados na enfermaria de Clínica Médica do HU-USP, atendidos pela TO e demais profissionais. |
Conhecer e analisar a percepção dos cuidadores sobre a experiência de cuidar dos familiares e a relação com a equipe profissional no contexto da hospitalização. |
Entrevista anotada e análise dos registros dos prontuários do hospital e dos prontuários específicos da TO. |
Cuidadores/ familiares, em função das responsabilidades, viram-se susceptíveis à sobrecarga física e emocional, ao estresse e à ruptura de suas rotinas de vida. Manifestaram insegurança e dificuldades para compreender e se apropriar das orientações, principalmente as relativas à continuidade do cuidado após alta hospitalar. Necessidade de transformação da compreensão dos cuidadores dentro da instituição hospitalar, de modo que possam ser reconhecidos como parceiros na produção de cuidado do usuário. |
Terapia ocupacional e a promoção de saúde no contexto hospitalar: cuidado e acolhimento |
Atenção ao adulto |
Duas usuárias (27 e 28 anos) internadas na clínica médica de um hospital universitário por mais de 10 dias. |
Descrever a atenção desenvolvida pela terapia ocupacional a duas pacientes adulto- jovens hospitalizadas. |
Atividades expressivas, artesanais, uso do computador com acesso às redes sociais, técnicas de posicionamento, mobilização, massagem e conservação de energia. |
Ampliação das relações no âmbito da internação, facilitação de expressão de dificuldades e sentimentos; motivação, melhora de aspectos, como consciência corporal, diminuição da dor, edema e fadiga, aumento do bem-estar, melhora no desempenho do autocuidado. |