Resumo
O objetivo deste artigo é tornar visíveis as práticas utilizadas pela Ocupação Coletiva da Mama Cultiva para exercer o direito à saúde, o que seria limitado por um contexto de apartheid ocupacional. Neste estudo optou-se por pesquisa qualitativa, com abordagem fenomenológica, na qual a informação é produzida por meio de entrevistas semiestruturadas e grupos de discussão, com 6 participantes do grupo. A informação obtida é ordenada através de uma matriz categorial e é analisada através de categorias simples. A principal conclusão é que as práticas de resistência estão fortemente enraizadas na identidade coletiva. Isto está relacionado às experiências compartilhadas pelos sujeitos do grupo, especialmente aqueles associados à experiência de sofrimento psicossocial causado pela estigmatização, criminalização e a medicalização prevalente.
Palavras-chave:
Direito à Saúde; Marginalização Social; Sistema de Saúde