OBJETIVO: Identificar áreas de risco para a ocorrência de hanseníase e a relação de contatos domiciliares e de vizinhança no território de adscrição de uma unidade de saúde da família em Cáceres (MT). MÉTODOS: Estudo ecológico de análise espacial da hanseníase dos casos novos diagnosticados no período de 2001 a 2007. A posição geográfica de cada caso novo foi identificada por meio de Global Position Space. Para estimar a área de influência dos casos, utilizou-se técnica de buffer. RESULTADOS: Foram diagnosticados 34 casos novos de hanseníase, e observou-se que 35,3% dos casos novos diagnosticados eram contatos domiciliares ou de vizinhança e, para cada seis casos novos diagnosticados, um contato apresentou hanseníase. CONCLUSÃO: As residências de indivíduos diagnosticados com hanseníase e domicílios vizinhos configuram-se como as principais áreas de risco para a ocorrência de casos novos da doença, corroborando o exame de contatos relevante para o controle da endemia.
hanseníase; vigilância epidemiológica; localização geográfica de risco