Resumo
Introdução
estudos no Brasil e em diversos países indicam que os serviços de urgência são frequentemente utilizados como portas de entrada para os sistemas de saúde, sobrecarregando-os e impactando na qualidade do serviço prestado à população. Entretanto, pouco se conhece sobre esse fenômeno nas unidades de pronto atendimento (UPAs) do nosso país.
Objetivo
investigar as variáveis associadas ao uso inadequado de duas UPAs em um município de grande porte.
Método
estudo transversal com uma amostra de 756 indivíduos que analisou as variáveis individuais, contextuais e dos serviços associadas ao uso inapropriado de UPAs por meio de um modelo de regressão logística múltipla e hierarquizada.
Resultados
o modelo final de regressão demonstrou que os indivíduos que apresentavam autopercepção de que sua condição era um caso de emergência e cuja idade era igual a ou acima de 60 anos apresentaram mais chances de procurarem esses serviços por motivos não urgentes.
Conclusão
variáveis individuais estiveram associadas ao uso não urgente dos serviços das UPAs. Estudos futuros de cunho qualitativo poderão auxiliar a compreender os motivos do uso inadequado desses serviços por tais indivíduos.
Palavras-chave:
epidemiologia; serviços médicos de emergência; necessidades e demandas de serviços de saúde; serviços de informação