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Ensaios de deformação mecânica de hortaliças para a definição da altura de embalagens: um novo enfoque

Neste trabalho, determinou-se a altura limiar de pilha, altura abaixo da qual não ocorrem rachaduras e outras deformações que são prejudiciais em alface, couve e pimentão, três produtos de baixa densidade aparente. Primeiramente, determinou-se a altura da pilha abaixo da qual não ocorrem rachaduras. Para isso os tratamentos foram compressões decrescentes. Essas compressões decrescentes foram 160, 120 e 80 cm de pilha, aplicadas com 4 repetições, durante 4 horas. A altura limiar de pilha estática que protege contra rachaduras nesses três produtos foi 80 cm. Em seguida, estudaram-se as deformações elásticas e plásticas causadas por essa altura de pilha limiar e observou-se que a parte irreversível da deformação, componente plástico, foi menor em pimentão (3,8 %), média em alface (4,23 %) e maior em couve (10,2 %). As deformações reversíveis ou elásticas também foram menores em pimentão (4,14 %), médias em alface (7,41 %) e maiores em couve (8,17 %). Tendo-se em vista as modestas deformações plásticas aceitou-se a altura limiar das pilhas e definiu-se a altura das embalagens como a altura limiar dividida por dois, para incorporar proteção contra acelerações de impacto e vibração durante o manuseio e o transporte, da mesma maneira anteriormente para frutas e hortaliças compactas e de maior densidade aparente. Desse modo para essas três hortaliças modelo, de baixa densidade aparente, igualmente a altura máxima definida para as embalagens foi de 40 cm.

Altura de pilha; Brassica oleraceae acephala; Capsicum annuum; Lactuca sativa; pós-colheita


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