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Comparação entre curvas isotérmicas de dessorção de sementes de azevém (Lolium multiflorum L.) e linhaça (Linum usitatissimum L.)

RESUMO

A fim de desenvolver sistemas adequados de armazenamento e secagem, é necessário determinar as isotermas de sorção das sementes. A composição química do produto influencia o processo de sorção; produtos com alto teor de óleo absorvem menor quantidade de umidade do ambiente, quando comparados a produtos com alto teor de carboidratos. Devido à importância de compreender a higroscopicidade de diferentes produtos agrícolas, este trabalho teve como objetivo determinar, modelar e avaliar a diferença entre as isotermas de dessorção de sementes de azevém e linhaça, em diferentes condições de temperatura e umidade relativa. Utilizaram-se sementes de azevém e linhaça com teor de água inicial de 10,4 e 8,7% (bs), respectivamente. O teor de água de equilíbrio das sementes foi determinado pelo método estático-gravimétrico em diferentes valores de temperatura (10, 20, 30, 40, e 50 ± 1 ºC) e umidade relativa (entre 11 a 96 ± 2%), em três repetições. Sete modelos matemáticos foram ajustados aos dados experimentais do teor de água de equilíbrio das sementes. O modelo Chung Pfost foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais das sementes de azevém, enquanto o modelo Smith foi escolhido para as sementes de linhaça. O teor de água de equilíbrio das sementes diminuiu à medida que a temperatura aumentou, para um valor constante de atividade de água. As isotermas de dessorção de sementes de azevém (Tipo II) e de linhaça (Tipo III) são diferentes, de acordo com a classificação de Brunauer, devido à composição dos produtos (teor de amido e óleo).

Termos para indexação:
Teor de água de equilíbrio; composição química; modelagem matemática; Chung Pfost; Smith

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