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Trocas gasosas e particionamento de carboidratos em mudas de café sob encharcamento

A irrigação tem aumentado a produção de café em muitas regiões do Brasil. Entretanto, com o aumento das áreas de produção irrigadas, problemas relacionados à irrigação frequente e mal planejada podem surgir. Em decorrência de poucos estudos ligados às alterações fisiológicas em plantas de cafeeiro submetidas ao excesso de água, avaliaram-se os efeitos do encharcamento no metabolismo e no particionamento de carboidratos, níveis de pigmentos fotossintéticos e trocas gasosas em mudas de duas cultivares comerciais de café (Mundo Novo e Catuaí). Após aclimatação, as mudas, contendo oito pares de folhas completamente expandidas, foram cultivadas em três condições de disponibilidade de água: capacidade de campo, encharcamento intermitente e encharcamento contínuo. As trocas gasosas e os níveis de clorofilas, carotenóides e carboidratos foram avaliados por cinco meses, após o início dos tratamentos. O encharcamento reduziu as taxas de fotossíntese e transpiração, levando a uma menor atividade da etapa carboxilativa da fotossíntese, culminando com a redução do particionamento de carboidratos nas mudas de café. Apesar de os parâmetros analisados terem sido afetados pelo encharcamento, as cultivares deste estudo sobreviveram por cinco meses sob essas condições de estresse.

Excesso hídrico; fotossíntese; açúcares redutores; condutância estomática; eficiência do uso da água


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