RESUMO
Na Amazônia o uso sustentável da madeira esta associado às pesquisas tecnológicas que indicam o uso industrial. A rugosidade superficial da madeira é um critério importante para avaliar as condições das ferramentas, o desempenho da usinagem e a qualidade do produto. O objetivo do estudo foi avaliar a rugosidade superficial de cinco madeiras amazônicas utilizadas na manufatura de painéis EGP (Edge Glued Panels). As madeiras Angelim pedra, Angelim vermelho, Breu vermelho, Murici e Piãozinho, obtidas de área manejadas da Amazônia, foram utilizadas na confecção de painéis EGPs. Tratamentos das superfícies foram realizados com lixas de granulometria 120 e 180. As ondulações de superfície (rugosidade) foram medidas em rugosímetro digital com agulha (n = 180 leituras). Ensaios físicos e mecânicos foram realizados tanto nas madeiras quanto nas amostras de EGP, para verificação de possível relação entre essas propriedades e a rugosidade. EGP Piãozinho apresentou melhor acabamento superficial, que consiste na menor rugosidade (menor altura das ondulações superficiais), enquanto o EGP Angelim pedra apresentou superfícies irregulares. O acabamento superficial foi satisfatório quando aplicou-se o tratamento com a lixa 120 para a maioria dos produtos. Os resultados evidenciaram efeito altamente significativo da rugosidade como as propriedades físico-mecãnicas. O destaque do estudo é a madeira e EGP Piãozinho, pois em todos os ensaios, apresentou sempre os melhores desempenhos.
Termos para indexação:
Madeiras da Amazônia; Propriedades Físico-mecânicas; MOR e MOEd.
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