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Manejo de nitrogênio no milho cultivado em segunda safra no sudoeste Goiano

RESUMO

O manejo de nitrogênio (N) na cultura do milho é fator chave para o sucesso de seu cultivo, de modo que se objetivou com esse estudo avaliar a resposta da cultura, em segunda safra, à doses de N aplicadas exclusivamente em cobertura ou na adubação de base (semeadura) complementada com a adubação de cobertura. Para tal, em 2019 e 2020 foram realizados cinco experimentos em áreas da região Sudoeste do Estado de Goiás, testando 0 e 30 kg ha-1 de N aplicados na base combinados com cinco doses totais de N (0, 75, 150, 225 e 300 kg ha-1) completadas em cobertura, quando as plantas estavam em estádio V3. Avaliou-se a produção de massa seca na fase vegetativa V6 ou V9, e, por ocasião da colheita, os parâmetros produtivos. Verificou que a aplicação de N não interfere no número de fileiras de grãos, mas aumenta o número de grãos por fileira e, principalmente, o peso de grãos. Em 4 dos 5 ensaios, a cultura respondeu positivamente ao incremento da dose total de N; em 1 desses, a adubação de base contribuiu para aumento da eficiência da adubação de cobertura, de modo que a produtividade do milho foi maior e atingida com uma dose total de N menor. Nos outros 3, respostas positivas foram observadas quando da aplicação total do N em cobertura e em dose única. A maior produtividade média de grãos de milho (8.233 kg ha-1), no entanto, ocorreu justamente no ensaio com ausência de resposta à adubação nitrogenada - provavelmente devido às melhores condições de fertilidade química da área aliada à adequada distribuição das chuvas, considerando assim múltiplos fatores para N recomendações de aplicação.

Termos para indexação:
Zea mays L.; adubação nitrogenada; produtividade de grãos.

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