RESUMO:
Na expectativa de sensibilizar a nossa percepção do ver e de nos permitir ser afetados pelas relações epistêmicas outras produzidas, o artigo tem como objetivos apresentar e refletir sobre as contribuições que a presença dos acadêmicos indígenas trazem para as disciplinas que são amparadas ou atravessadas pelos conteúdos da Lei nº 11.645/08 e que têm possibilitado a experiência de descentramento do pensamento hegemônico que domina a academia. Depoimentos de indígenas e não indígenas evidenciam as fissuras, as produções e as reelaborações que têm sido produzidas nesses espaços de tensão acadêmica.
Palavras-chave:
Experiências decoloniais; Interculturalidade; Lei nº 11.645/08; Acadêmicos indígenas; Mato Grosso do Sul