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TRABALHO DOCENTE E PEDAGOGIA FREINET

TEACHING WORK AND FREINET PEDAGOGY

Este dossiê tem por objetivo apresentar reflexões sobre o trabalho docente da educação infantil ao ensino superior com base nos princípios da pedagogia Freinet. Os textos aqui elencados são de educadores que fazem parte do movimento Freinet e atuam em contextos diversos: México, Uruguai e Brasil. Os diferentes trabalhos ajudam a compreender um pouco da história das ideias de Freinet, bem como seu desenvolvimento nos dias atuais.

A proposta de explicitar neste dossiê as práticas de professores que enfrentam em suas salas de aula os desafios da contemporaneidade, sustentados pela proposta freinetiana, pela ideia do movimento do qual fazem parte, traz o trabalho docente coletivo como ponto de ancoragem. Trabalho coletivo é aqui entendido como fruto do fecundo intercâmbio entre os docentes, que, no bojo do movimento Freinet, estabelecem uma relação de trocas, diálogo e autoria de seu fazer em sala de aula que reflete diretamente no trabalho pedagógico.

Célestin Baptistin Freinet nasceu em 15 de outubro de 1896, na cidade de Gars, sul da França. De uma região rural, seus pais eram camponeses, e, desde muito pequeno, o menino Freinet começou a trabalhar na lavoura. Naquele tempo cabia às crianças o trabalho de pastorear os animais. As condições concretas vivenciadas por ele, de certa forma, influenciaram sua concepção sobre a infância e o trabalho infantil e também reverberaram em sua prática enquanto docente.

Freinet defendia que a escola possibilitasse aos educandos um trabalho realizador, considerando trabalho como produção humana, defendida por Karl Marx, que muito o inspirou, especialmente pela ideia do pensamento dialético, difundida também no Partido Comunista Francês, do qual Freinet fez parte e no qual tomou conhecimento dos princípios marxistas.

Sua luta sempre foi em busca da construção de uma verdadeira escola do povo, e ele militava para que houvesse de fato uma mudança concreta do meio material onde se realiza o ensino.

Freinet formou-se na escola primária aos 13 anos e, na sequência, ingressou num curso primário superior. Em 1912, aos 15 anos de idade, foi admitido na Escola Normal Masculina de Nice, França. Convocado para lutar na Primeira Guerra Mundial, não chegou a concluir o curso normal. As vivências da guerra afetaram-no tanto emocionalmente quanto em termos físicos, deixando-o com uma grave lesão no pulmão, o que o obrigou a ficar por um longo período em estado de convalescença, afastado de seu trabalho.

No cenário de uma França pós-guerra, Freinet decidiu publicar Touché: memórias de um ferido de guerra, um relato de suas vivências na guerra. Foi também nessa época que escreveu seus primeiros artigos sobre educação.

Convicto de que educar é um ato político e engajado nas questões políticas, econômicas e sociais, Freinet alicerçou sua pedagogia na ênfase do caráter libertário da educação e elaborou seus instrumentos de trabalho sempre enfatizando o caráter libertário da educação.

Assumiu seu primeiro cargo como professor adjunto em 1920, numa escola localizada em Bar-sur-Loup, um vilarejo da França. Mesmo com as sequelas provenientes do período de guerra, debilitado, sem voz e contrariando os médicos, ele deu seguimento à sua carreira de professor primário. Ele poderia ter se afastado, mas escolheu estar na escola.

Sua primeira experiência docente ocorreu numa classe multisseriada, com 35 crianças, em sua maioria oriunda da zona rural, filhos de camponeses. Apesar de não ter experiência em sala de aula, Freinet mostrava grande entusiasmo e compromisso com o trabalho de seus alunos, registrando diariamente situações da sala de aula e o que observava referente ao desenvolvimento de seus alunos.

Encantado com suas descobertas enquanto professor, passou a escrever cartas para outro colega professor que compartilhava seus princípios pedagógicos, tendo assim um correspondente. Essa prática de correspondência com outros professores tinha como principais objetivos difundir suas ideias e trocar experiências docentes com seus pares. Paralelamente a ela, Freinet passou a publicar suas vivências docentes em jornais e revistas de educação, com a forte crença na força da união, da cooperação entre os educadores, do coletivo de trabalho como forma de resistência e transformação da realidade.

O princípio da cooperação está na origem das ideias de Freinet e é o que destacamos nesta apresentação, pois ele dá sentido ao conjunto dos artigos aqui apresentados e, de certa maneira, consiste no ponto de união entre eles.

Para Freinet (1975, p. 21)FREINET, C. As técnicas Freinet da Escola Moderna. Lisboa: Estampa, 1975., o diálogo entre os pares é fundamental. Desde o princípio, o pedagogo buscou formas de contato com os colegas, de modo a não ficar isolado.

Quando descobri a imprensa escolar, teria podido, como se procede muito naturalmente hoje, tirar patente da minha inovação, registrar devidamente...

Tomei deliberadamente outra decisão: em vez de guardar segredo sobre esta descoberta, lancei-a deliberadamente no crisol da cooperação. A classe dos professores contava apenas com alguns pioneiros... quando eu constituía já uma cooperativa com circulares, boletim, revista de textos infantis... Tínhamos já rompido o círculo do individualismo estéril. Havíamos lançado as bases do nosso movimento pedagógico cooperativo

(FREINET, 1975FREINET, C. As técnicas Freinet da Escola Moderna. Lisboa: Estampa, 1975., p. 21).

Foi dessa busca por diálogo que nasceu o movimento Freinet. Em pouco tempo, Freinet conseguiu o apoio de professores primários de outros países, como Bélgica, Espanha e Portugal. Em 1957, fundou a Federação Internacional dos Movimentos da Escola Moderna (Fimem), que atualmente conta com a participação de professores de mais de 30 países de todas as partes do globo: Europa, África, Ásia e Américas Latina e Franco-Canadense. De acordo com Kanamaru (2014, p. 770)KANAMARU, A. T. Autonomia, cooperativismo e autogestão em Freinet: fundamentos de uma pedagogia solidária internacional. Educação e Pesquisa, v. 40, n. 3, p. 767-781, jul./set. 2014. https://doi.org/10.1590/S1517-97022014005000007
https://doi.org/10.1590/S1517-9702201400...
, “o cooperativismo e a autogestão” configuram “a contribuição original na obra de Freinet, caracterizando-a em um aspecto renovado: a de uma pedagogia solidária de caráter internacional”.

Freinet e Salengros (1977)FREINET, C.; SALENGROS, R. Modernizar a escola. Lisboa: Dinalivro, 1977., ao apresentar suas ideias aos professores, sugerem que estes busquem o mesmo movimento que o primeiro buscou, partilhando com os colegas os tateios experimentais:

Só será fecundo se tiverem possibilidade de confrontar as vossas experiências com os sucessos daqueles que estão empenhados nas mesmas vias. A criança aprende a falar em casa, porque confronta sem parar, intuitivamente, as suas próprias experiências com a linguagem modelo dos pais, porque sente a necessidade vital e natural de imitar. Não faria nenhum progresso se estivesse sozinho numa ilha deserta. Não fique, pois, na vossa ilha. Adiram aos nossos grupos departamentais, participem na sua actividade, assistam às suas sessões de trabalho e aos seus estágios

(FREINET; SALENGROS, 1977FREINET, C.; SALENGROS, R. Modernizar a escola. Lisboa: Dinalivro, 1977., p. 37-60).

Para Freinet, o ensino nunca foi um sacerdócio, e sim uma militância, um engajamento voluntário. “Militou para, na medida dos limites que lhe eram impostos, transformá-la, encarando esta militância como parte de outra maior, que visava a transformação das próprias estruturas da sociedade” (OLIVEIRA, 1995OLIVEIRA, A. M. Célestin Freinet: raízes sociais e políticas de uma proposta pedagógica. Papéis e Cópias de Botafogo e Escola de Professores, 1995., p. 98).

No ano de 1928, Freinet criou a Cooperativa do Ensino Laico (CEL), primeira cooperativa organizada para promover as publicações, divulgando, por meio de boletins e circulares, os instrumentos pedagógicos criados e as experiências dos professores engajados no movimento. Nesse mesmo ano, mudou-se com Elise, sua esposa, e Madeleine, sua filha, para Saint-Paul-de-Vence, cidade próxima a Bar-Sur-Loup, onde fixou a sede da CEL.

Com seus companheiros, Freinet liderou a campanha que lutava para abolir os manuais escolares – que considerava artificiais e descontextualizados para as crianças – e, em parceria com os demais professores do movimento, começou a confeccionar fichários escolares – material que se tornou um importante instrumento pedagógico da escola moderna.

O movimento liderado pelo educador francês ganhava força e visibilidade. Cabe ressaltar que, originalmente, esse movimento se autointitulava como a imprensa na escola, nome que enfatiza a importância que era atribuída à tipografia no espaço escolar, salientando o estatuto dado à palavra – especialmente à palavra impressa –, pois a imprensa, que utilizava o tipógrafo como recurso material, era o maior meio de comunicação e difusão de ideias da época.

A imprensa na sala de aula fez aflorar a dimensão política que sustenta a pedagogia Freinet: sua militância pelos direitos das classes menos favorecidas, sua luta por uma escola para o povo, por uma educação emancipadora.

Freinet não criou patente, e sim um movimento.

Militar no Partido Comunista e no sindicato dos docentes e fazer parte da geração de professores da Terceira República francesa trouxeram para Freinet características fundamentais: o profundo apreço e valorização ao registro escrito e a necessidade de se comunicar por jornais e revistas.

Na década de 1920, no contexto do Partido Comunista, Freinet teve a possibilidade de visitar as escolas anarquistas e autogestionadas em Hamburgo, Alemanha, e, nessa mesma época, entrou em contato com os pensamentos de Moisey Pistrak e Anton Makarenko. Com Pistrak, Freinet encantou-se com a ideia de autogestão do grupo e também comungou com alguns princípios anarquistas.

Em 1939, com o início da Segunda Guerra Mundial, Freinet foi preso e levado a um campo de concentração, condenado por sua militância comunista. Na prisão, sua saúde, já fragilizada, comprometeu-se mais. Sua esposa, Elise, conseguiu, por intermédio dos militantes comunistas, que ele fosse internado em um hospital, cumprindo sua pena em regime de liberdade condicional.

Foi nesse hospital que ele escreveu Ensaio da psicologia sensível e Educação do trabalho, obras importantes para o seu movimento. Com o fim da guerra, retomou sua vida em Vence, reconstruindo a escola e a CEL, que haviam sido destruídas.

A obra de Freinet reflete as influências que sofreu no decorrer de sua história de vida, e as condições concretas de sua produção imprimem o caráter singular de seu trabalho.

É importante dizer que Freinet se denominava, antes de tudo e muito enfaticamente, como um “simples professor primário” (OLIVEIRA, 1995OLIVEIRA, A. M. Célestin Freinet: raízes sociais e políticas de uma proposta pedagógica. Papéis e Cópias de Botafogo e Escola de Professores, 1995., p. 17). Isso destaca uma posição também política em defesa do lugar do professor, muitas vezes desvalorizado e menosprezado.

Célestin Freinet foi, verdadeiramente, homem de seu tempo, de uma época rica duas guerras e pela maior crise econômica até então vivida pelo mundo capitalista. Ao longo dos quarenta e seis anos de sua carreira, ele encarnou, na sua própria vivência, muitas das lutas, avanços e recuos, acertos e equívocos do corpo docente francês. Foi antes de tudo, como ele mesmo reivindicava veemente, um “simples professor primário”. Embora não possamos aceitar que ele tenha sido “apenas isto”, temos que encarar com maior seriedade esta opção fundamental de ação que nunca deixou de corresponder a uma autêntica inserção no real. Mesmo ao escrever obras teóricas, Freinet nunca se distanciou da prática educativa de base. Vivia, falava e respirava como um docente de primeiro grau

(OLIVEIRA, 1995OLIVEIRA, A. M. Célestin Freinet: raízes sociais e políticas de uma proposta pedagógica. Papéis e Cópias de Botafogo e Escola de Professores, 1995., p. 92).

Vários dos autores que integram este dossiê são membros da Rede de Educadores e Pesquisadores da Educação Freinet (Repef)1 1 Mais informações disponíveis em: https://www.freinet-repef.com.br/. Acesso em: 6 maio 2022. e dialogam com os outros movimentos Freinet pelo mundo. Participam de seus encontros e discutem suas práticas em rede, via conversas por e-mail da Repef, entre colegas, traçam parcerias de trabalho por meio da correspondência interescolar, bem como projetos em comum, além de promoverem diálogos dos professores da educação básica com os estudantes em formação na universidade, acompanhando também os encontros do movimento. No ano de 2021, a Repef organizou o encontro da rede latino-americana, a Remfa. Quase todos os autores deste dossiê fizeram parte desse evento, podendo apresentar suas práticas e conhecer a dos colegas, numa intensa e fecunda troca de experiências.

Esse movimento de constante diálogo entre os pares alimenta e sustenta a atividade individual. Quando cada um de nós entra em sala de aula para realizar uma formação, sabe que não está sozinho, pois há um coletivo de outros profissionais, que em várias partes do mundo praticam os mesmos princípios e técnicas, cada um em seu contexto, cada um a seu modo, contribuindo para continuar vivo e ativo o movimento Freinet. A frase “agora já não estamos sós”, enunciada por Freinet em uma correspondência em 1924, diz muito sobre esse movimento, representado de certa forma aqui.

Começamos o dossiê apresentando textos sobre a prática de professores na educação básica. Todos esses docentes atuam na Repef, participando de várias ações formativas em prol da divulgação da pedagogia Freinet, incluindo um grupo de trabalho cooperativo2 2 Para saber mais sobre o grupo de trabalho cooperativo, consultar: https://padlet.com/valentebuscariolo/hejhosoiie2xx6g7. Acesso em: 6 maio 2022; https://instagram.com/com_a_palavra__?utm_medium=copy_link. Acesso em: 6 maio 2022. que nasceu na biblioteca de uma escola pública do interior de São Paulo e hoje, por meio das ferramentas digitais, congrega professoras e professores de diversas partes do Brasil, compartilhando seus tateios, saberes e experiências.

O artigo “Pedagogia Freinet e o trabalho com os bebês: desafios e possibilidades”, escrito por Lucianna Magri e Guilherme Prado, tem por objetivo apresentar como, pela escuta sensível e por um olhar atento às linguagens dos bebês, uma docente se constituiu professora de crianças muito pequenas em uma creche pública do interior de São Paulo e como as relações que ela travou, relativamente às injustiças do poder público no que concerne à superlotação na creche, estabeleceram uma singular apropriação do espaço físico escolar com base na pedagogia Freinet, tornando sua trajetória docente única e peculiar, naquela situação determinada.

Dando continuidade a essa discussão, trazemos o texto produzido por Cinthia Vieira Brum Lima, Viviani Domingos Castro e Pollyanna Garcia Geraldo Fecchi intitulado “Turma, vamos fazer uma roda? Trabalhando no princípio da livre expressão no ensino fundamental”. As três autoras são professoras de uma rede pública de ensino no interior de São Paulo e pretendem nesse texto abordar possibilidades de trabalho na escola pública, tendo em vista o referencial freinetiano, sobretudo no tocante à livre expressão, nos anos iniciais do ensino fundamental, que têm norteado suas práticas pedagógicas, bem como os seus projetos individuais de pesquisa na área de educação.

Ainda no contexto dos anos iniciais do ensino fundamental, apresentamos o artigo “O texto livre como instrumento pedagógico na alfabetização das crianças”, escrito por Ana Flávia Valente Buscariolo, Ana Luiza Smolka e Daniela Anjos. A proposta desse artigo é, mediante a análise de uma experiência de trabalho com o texto livre, no contexto de uma turma de alfabetização em uma rede pública de ensino, refletir sobre as aproximações entre Freinet e Lev Vigotski no que se refere à aquisição da linguagem escrita.

Na sequência, o texto de Adriana Pastorello Buim Arena e Valéria Aparecida Dias Lacerda, docentes da Universidade Federal de Uberlândia, “Pedagogia Freinet: o princípio da autonomia e os planos individuais de trabalho”, tem o propósito de demonstrar a autenticidade do princípio da autonomia do aluno e dos planos individuais de trabalho perante os indicativos das novas reconfigurações das relações pedagógicas impostas pelo tempo presente e, essencialmente, ante a inatividade dos alunos na relação com o conhecimento e com os desejos de aprender e investigar o mundo.

Ainda sobre o princípio da autonomia, Gabriella Varaldi, do movimento Freinet no Uruguai, em seu texto “Aulas despiertas: la construcción de la autonomía a través del trabajo cooperativo/pedagogía Freinet” argumenta que existem dois conceitos fundamentais para a pedagogia Freinet: o trabalho e a cooperação. A autora considera que ambos constituem o trabalho cooperativo, que é a espinha dorsal dessa pedagogia, e por meio dele se constrói a gestão cooperativa da sala de aula e com essa gestão a construção coletiva e individual da autonomia.

Greice Ferreira da Silva e Flávia Murbach trazem em seu texto a importante questão sobre a formação de professores. No texto “A formação de professores e os princípios de Célestin Freinet em municípios paranaenses”, elas objetivam discutir a formação de professores de educação infantil em municípios paranaenses no âmbito da formação inicial e continuada no espaço da escola, considerando os princípios de Freinet (livre expressão, cooperação, trabalho e tateio experimental) e especificamente a relevância da experimentação para o processo de formação dos professores. Pretende-se trazer subsídios teóricos e práticos na perspectiva de elucidar que a formação continuada precisa oportunizar a construção da criticidade, autonomia e sensibilidade como condição fundamental para formar professores em uma perspectiva humanizadora.

Para encerrar este dossiê, apresentamos o artigo de Marco Esteban Mendoza Rodríguez intitulado “La pedagogía Freinet en Oaxaca: la escuela Progreso”, que relata a experiência de mais de 20 anos de um projeto educacional construído coletivamente, numa comunidade rural e cujo trabalho é inspirado na pedagogia Freinet. O corpo docente tem trabalhado, de forma cooperativa, com base nas técnicas como montagem, conferências, correspondência, textos livres, diário, cálculo vivo, método natural, ateliês de trabalho, rádio escolar e oficinas coletivas, que levaram a aprendizagem significativa à comunidade escolar. O ensino fundamental Progreso é um exemplo de que a instituição de ensino pública consiste em uma opção valiosa para a formação de personalidades autônomas, criativas e cooperativas.

Esperamos que este dossiê possa dar a ver uma prática pedagógica que traz o protagonismo e a autoria dos educadores e educandos como norte do trabalho em sala de aula, destacando a força do coletivo dos professores e a cooperação entre eles, bem como a potência do movimento idealizado por Freinet, tendo como eixos a cooperação, a livre expressão, a autonomia e o trabalho.

Notas

REFERÊNCIAS

  • FREINET, C. As técnicas Freinet da Escola Moderna Lisboa: Estampa, 1975.
  • FREINET, C.; SALENGROS, R. Modernizar a escola Lisboa: Dinalivro, 1977.
  • KANAMARU, A. T. Autonomia, cooperativismo e autogestão em Freinet: fundamentos de uma pedagogia solidária internacional. Educação e Pesquisa, v. 40, n. 3, p. 767-781, jul./set. 2014. https://doi.org/10.1590/S1517-97022014005000007
    » https://doi.org/10.1590/S1517-97022014005000007
  • OLIVEIRA, A. M. Célestin Freinet: raízes sociais e políticas de uma proposta pedagógica. Papéis e Cópias de Botafogo e Escola de Professores, 1995.

Editado por

Editoras Associadas:

Izabel Galvão e Maria Silvia Pinto de Moura Librandi da Rocha

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    27 Jun 2022
  • Data do Fascículo
    May-Aug 2022

Histórico

  • Recebido
    01 Maio 2021
  • Aceito
    30 Out 2021
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