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Lignina e flexibilidade caulinar em mudas de eucalipto submetidas a rustificação

Resumo

O trabalho objetivou verificar se a rustificação por flexões caulinares e a pulverização foliar com ácido jasmônico (JA) induz lignificação e altera o desenvolvimento pós-plantio. O experimento iniciou em ambiente protegido seguindo um delineamento inteiramente ao acaso com sete tratamentos (T1) testemunha; (T2) 2,0 μmol L-1 de JA; (T3) 4,0 μmol L-1 de JA; (T4) 6,0 μmol L-1 de JA; (T5) 8,0 μmol L-1 de JA; (T6) 20 flexões; (T7) 40 flexões e cinco repetições. Ao final da aplicação dos tratamentos, avaliaram-se os incrementos na altura, no diâmetro do coleto e número de folhas, assim como o teor de lignina dos tecidos caulinares, das raízes e a rigidez flexural. Em seguida, as mudas rustificadas foram plantadas a campo em delineamento em blocos ao acaso com três mudas por repetição. Aos 90 e 150 dias, avaliaram-se os incrementos na altura e no diâmetro do caule. Mudas dos tratamentos T5 e T6 apresentaram maior resistência à curvatura (0,2885 e 0,3005 N cm-1, respectivamente). O teor de lignina no caule aumentou com aplicações de JA acima de 6,0μmol L-1 e imposição de flexões caulinares. As menores doses de JA (T2, T3 e T4) e o tratamento com 20 flexões caulinares (T6) resultaram em mudas com aumento no incremento no diâmetro do caule. A interpretação da análise de trilha demonstrou que houve aumento na rigidez do caule acompanhado com o aumento no teor de lignina e que estes possuem um maior efeito direto inversamente proporcional com o incremento médio em altura e com o diâmetro do caule após o plantio.

Palavras-chave:
Rustificação de mudas; Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis; Qualidade de mudas; Fitoregulador

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