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Práticas educativas e dificuldade de estudantes na identificação de espécies nativas e exóticas em escolas do sul do Brasil

Resumo

A crescente urbanização e a destruição dos biomas distanciaram os seres humanos das espécies nativas, demandando uma maior preocupação com os ecossistemas locais. O presente estudo objetivou analisar o conhecimento de estudantes de escolas públicas localizadas no sul do Brasil sobre espécies nativas e exóticas, biomas e biodiversidade e as dificuldades que eles atribuíram para definições dessa natureza. As atividades de pesquisa incluíram exposição dialogada, pesquisa de campo e questionários. Os dados foram analisados com teste de Qui-Quadrado, Teste Exato de Fisher, Teste Binomial, Correlação de Spearman e Análise de Conteúdo, compondo uma Pesquisa com Métodos Mistos. Os estudantes do Ensino Fundamental apresentaram mais problemas com as definições e atribuíram índices maiores de dificuldade do que os do Ensino Médio. Espécies nativas e biodiversidade foram definidas mais corretamente do que espécies exóticas e biomas. Além disso, os estudantes fizeram uma associação entre ‘nativo’ e ‘conhecido/comum’ e entre ‘exótico’ e 'desconhecido/raro/estranho'.

Palavras-chave:
Ensino fundamental; Ensino médio; Ensino de biologia; Espécies nativas; Espécies exóticas; Biodiversidade

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