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O Brasil, a China e a VI Cúpula do BRICS* 1 . Na primeira semana de abril de 2014, a popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu aproximadamente 3% (passando de 36,4% para 32,9%). Simultaneamente, vários casos de corrupção foram colocados em discussão e a organização da Copa do Mundo foi duramente criticada nacionalmente (JUNGBLUT, 2014). Em 8 de abril de 2014, o Datafolha divulgou os resultados de uma pesquisa que mostrou que 55% dos entrevistados acreditavam que a realização da Copa do Mundo no Brasil traria mais prejuízos do que benefícios para os brasileiros (DATAFOLHA, 2014).

Brazil, China and the VI BRICS Summit

Este estudo objetiva compreender a política externa brasileira recente perante a China e o BRICS. São analisados percepções, expectativas e projetos do Brasil com relação à China e ao BRICS, e discutidos os resultados obtidos por meio das negociações bilaterais e multilaterais estabelecidas entre Brasil, China e o BRICS ao final das reuniões bilaterais e multilaterais ocorridas em Brasília e Fortaleza, em julho de 2014. As questões que motivam este artigo são relativas às formas como agentes públicos e privados brasileiros estão se adaptando à presença da China e aproveitando as oportunidades criadas pelo BRICS e como estas se conformam com interesses políticos e econômicos brasileiros.

Política Externa Brasileira; Relações Brasil-China; BRICS; Países Emergentes


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