Resumo
O presente trabalho discute a evolução das estratégias de desenvolvimento e inserção internacional adotadas pelo continente africano desde meados do século XX, quando suas nações passaram a alcançar a independência formal. Nesse contexto, e apoiado em revisão de literatura e de documentos oficiais de organizações do continente africano, busca-se compreender o significado e a importância da chamada Agenda 2063 para tal questão. A partir dessa análise, o artigo se propõe a demonstrar que tal agenda representa a inauguração de uma nova estratégia de desenvolvimento e inserção internacional do continente, denominada híbrida, uma vez que concilia elementos das duas abordagens adotadas anteriormente, as estratégias de contestação e de responsabilidade mútua e compartilhada.
Palavras-chave
África; Pan-Africanismo; Renascimento Africano; desenvolvimento; estratégias; Agenda 2063.